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Google apoia esforços dos EUA para identificar quem compra publicidade eleitoral

10 nov 2017 - 13h33
(atualizado às 13h51)
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O Google, da Alphabet, disse a reguladores norte-americanos que apoia fortemente o endurecimento de regras para publicidade política online como parte dos esforços para reduzir abuso e influência estrangeiros em eleições nos Estados Unidos.

Escritório do Google em Cambridge, Estados Unidos
27/06/2017 REUTERS/Brian Snyder
Escritório do Google em Cambridge, Estados Unidos 27/06/2017 REUTERS/Brian Snyder
Foto: Reuters

Legisladores federais criticaram Google, Facebook e Twitter por não terem feito o bastante para identificar e impedir agentes russos de comprar anúncios. As autoridades dizem que os anúncios tinham o objetivo de influenciar os eleitores durante as eleições presidenciais de 2016.

A lei dos EUA permite que entidades estrangeiras anunciem sobre certos temas se identificarem os compradores, mas é ilegal que eles interfiram nas eleições.

Em setembro, a Comissão Eleitoral Federal (FEC, na sigla em inglês), que define regras de financiamento de campanha, decidiu que essas regras de divulgação se aplicam à atividade online.

Em carta, o Google apresentou resposta formal à deliberação da FEC. "Agora, mais do que nunca, devemos trabalhar juntos para melhorar a transparência, as identificações e reduzir o abuso e a influência estrangeiros nas eleições dos EUA", diz a carta.

A posição marca uma mudança ante 2010, quando o Google buscou uma isenção afirmativa de um requisito de que um anúncio deveria indicar quem a comprou. A comissão não chegou então a um consenso sobre o assunto.

Maior vendedor mundial de anúncios online, o Google também pediu aos reguladores federais e aos legisladores que ampliem as restrições à participação estrangeira nas eleições para englobar o conteúdo e anunciado distribuídos na internet.

Ratificar essas regras pode dar às empresas de tecnologia orientações sobre como tratar a influência ou o conteúdo de organizações como a RT, empresa russa de mídia que atraiu preocupações dos legisladores por veicular propaganda no Facebook e no serviço de vídeo do Google, YouTube.

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