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Gigantes de tecnologia dos EUA miram em Inteligência Artificial para ganharem espaço na China

18 set 2018 - 17h25
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As gigantes de tecnologia dos Estados Unidos, que enfrentam regras de conteúdo mais rígidas na China e a ameaça de guerra comercial, estão focando em um segmento mais fácil na segunda maior economia do mundo: a inteligência artificial.

Google, Microsoft e Amazon apresentaram seus produtos de IA em um fórum financiado pelo governo chinês em Xangai nesta semana, em meio aos planos de Pequim de desenvolver uma indústria de inteligência artificial de 400 bilhões de dólares no país até 2025.

As empresas e o governo da China podem competir com rivais norte-americanos na corrida pela IA no mundo, mas estão cientes de que ganhar terreno não será fácil sem uma certa quantidade de cooperação.

"Ei Google, vamos fazer a humanidade grande de novo", disse Tang Xiao'ou, presidente-executivo da Sensetime, unicórnio chinês de IA e reconhecimento facial, durante um discurso na segunda-feira.

Amazon e Microsoft anunciaram na segunda-feira planos para montar novos laboratórios de pesquisa em inteligência artificial em Xangai. O Google também apresentou um pacote crescente de ferramentas de IA focadas na China em evento nesta terça-feira.

A Conferência Mundial de Inteligência Artificial, que se encerra na quarta-feira, é sediada pela principal agência de planejamento econômico da China, juntamente com os Ministérios da Indústria e Cibernética. O evento busca mostrar o pressente poder do país como um ator global em IA.

A ambição da China em ser um líder mundial em inteligência artificial criou uma abertura para empresas norte-americanas, que atraem os principais talentos globais em IA e estão interessadas em explorar os vastos dados do país.

Pequim adotou uma posição agressiva quando lançou seu planejamento em inteligência artificial no ano passado, instando empresas, governo e militares a darem à China "vantagem competitiva" em relação aos seus rivais.

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