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Gates foi advertido pela Microsoft sobre troca de e-mails 'inapropriados' com funcionária

Segundo uma reportagem do jornal americano Wall Street Journal, o bilionário estava marcando encontros com uma funcionária da Microsoft via e-mail, em 2008, e foi orientado por executivos a parar com as mensagens

18 out 2021 - 13h27
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Depois de assumir um caso com uma funcionária da Microsoft nos anos 2000, Bill Gates foi alertado pela empresa sobre e-mails inapropriados enviados em 2008, afirmou o jornal americano Wall Street Journal nesta segunda-feira, 18. Segundo fontes ouvidas pelo jornal, executivos da empresa pediram para que o empresário parasse com as mensagens para uma funcionária, que sugeria que os dois se encontrassem romanticamente fora da companhia.

Na época, Gates foi abordado por Brad Smith, atual presidente da Microsoft, e a chefe de recursos humanos Lisa Brummel. Nas mensagens, Gates estaria marcando um encontro com a funcionária fora da empresa em uma mensagem em que, segundo os executivos, não tinha cunho sexual, mas era "extremamente inapropriada".

Confrontado, Gates não negou o envolvimento com a funcionária e concordou em cessar as mensagens. Nenhuma queixa ou reclamação foi registrada.

Essa não foi a primeira vez que um caso amoroso de Gates veio à tona após o divórcio do bilionário com Melinda Frances Gates. Um outro affair do empresário surgiu em 2019, quando uma engenheira informou a um comitê da Microsoft que tinha mantido relações com Bill Gates nos anos 2000.

A carta, entregue pela funcionária, fez com que executivos da empresa pedissem o afastamento de Gates, até então ativo no comando da companhia. Alguns meses depois, o bilionário anunciou que estava deixando o conselho da Microsoft.

O fim do casamento de Bill e Melinda Gates foi oficialmente declarado em 2 de agosto, quando um juiz da King County, em Washington, assinou os documentos relativos ao processo de divórcio do casal mais falado do mundo da tecnologia nos últimos meses. O acordo foi firmado na corte americana e encerra os 27 anos de união com um contrato de "justo e equitativo", segundo o documento acessado pelo jornal New York Times.

Estadão
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