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Financiamento do Softbank pode fazer com que Uber repense mercado do sudeste asiático

21 nov 2017 - 10h48
(atualizado às 14h19)
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O investimento bilionário do Softbank no Uber Technologies abre a possibilidade de uma combinação com outros ativos de transporte urbano que o grupo japonês controla, em uma consolidação do crescente negócio na Ásia, disseram fontes do setor.

Logo do Uber em tela de iPad durante conferencia em Taipé, Taiwan
13/04/2017 REUTERS/Tyrone Siu
Logo do Uber em tela de iPad durante conferencia em Taipé, Taiwan 13/04/2017 REUTERS/Tyrone Siu
Foto: Reuters

O Uber disse em 12 de novembro que o planejado acordo com o consórcio liderado pelo SoftBank e Dragoneer Investment Group estava avançando. O consórcio planeja injetar entre 1 bilhão e 1,25 bilhão de dólares no Uber e comprar até 17 por cento das ações existentes em uma transação secundária.

O SoftBank também tem sido um grande investidor nos rivais do Uber em toda a Ásia, incluindo o Grab, do sudeste asiático, a chinesa DiDi Chuxing e o indiano Ola, enquanto trabalha para alcançar a visão do fundador Masayoshi Son de um futuro impulsionado por inteligência e dispositivos interligados.

Ao mesmo tempo, as companhias de transporte urbano têm competido ferozmente na Ásia para atrair motoristas e passageiros com descontos e promoções que reduziram as margens.

"O SoftBank terá um papel consolidador", disse uma fonte próxima ao Grab. "A participação do SoftBank no conselho de administração de ambas as companhias (Uber e Grab) mudaria a conversa fundamentalmente."

"Fazer um acordo e combinar os dois negócios no sudeste da Ásia faz muito sentido", disse a fonte próxima ao Grab. "Ele (o presidente-executivo do Uber) reduz seus prejuízos e obtém uma parcela de um negócio que é, em sua perspectiva, mais do que apenas transporte", disse a fonte, referindo-se à incursão do Grab em outros mercados para pagamentos digitais ou sem dinheiro.

Qualquer acordo provavelmente seria similar ao que o Uber firmou com a Didi no ano passado, no qual assumiu uma parcela na companhia chinesa e deixou seu próprio negócio, disse a fonte.

A fonte não quis se identificar devido à sensibilidade do assunto.

Softbank e Grab não quiseram comentar.

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