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Facebook quer estimular marcas a criarem anúncios inclusivos

A vice-presidente da rede social para a América Latina, Maren Lau, anunciou duas medidas de apoio à empresas que anunciam na plataforma

8 mai 2019 - 12h00
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O discurso da vice-presidente do Facebook para a América Latina, Maren Lau, no evento de inovação e tecnologia Proxxima, na última terça-feira (07) em São Paulo (SP), não foi focado no novo recurso de relacionamentos da plataforma, o Facebook Dating, ou as novas ferramentas de marketing lançadas para pequenos empreendedores. A executiva, por outro lado, conversou sobre representatividade e inclusão na indústria de anúncios.

A apresentação de Maren Lau contou com a divulgação de um estudo do Facebook sobre o panorama do mercado de publicidade no Brasil. Os dados divulgados pela executiva mostram a falta de diversidade - tanto de gênero, quanto de etnias e tipos corporais - dentro dos anúncios das principais marcas do País: 70% dos personagens de propagandas são pessoas brancas; em grande parte das peças que mostram corpos femininos, 96% desse grupo mostravam mulheres magras e “saradas”.

Para apoiar as marcas que pensam em adotar uma posição mais representativa em seus anúncios, o Facebook anunciou duas novas medidas
Para apoiar as marcas que pensam em adotar uma posição mais representativa em seus anúncios, o Facebook anunciou duas novas medidas
Foto: Eric Gaillard / Reuters

Em uma conversa direcionada para as marcas que anunciam na maior rede social do mundo, Maren frisou a importância de criar peças publicitárias mais representativas. “Quando as pessoas se veem nos anúncios, isso as impacta, a mensagem ressoa dentro delas”, afirma. “Por isso, fazer o bem é bom para a indústria.” Entre as vantagens de ser mais inclusivo, diz a executiva, estão o desenvolvimento de laços afetivos com os consumidores e o aumento de vendas.

Para apoiar as marcas que pensam em adotar uma posição mais representativa em seus anúncios, o Facebook anunciou duas novas medidas. A primeira delas é a plataforma Last 5 Ads” (5 Últimos Anúncios, em uma tradução livre), que disponibiliza um painel online, em que as empresas podem analisar suas últimas cinco peças publicitárias e ver se elas correspondem com o perfil da população brasileira, em termos de gênero e etnia.

A outra medida anunciada pela rede social é a criação do “Brief Hack”, um workshop que poderá ser contratado por marcas e agências de publicidade. Nesse programa, o Facebook realiza diversas dinâmicas e ensina métodos para as equipes de propaganda com o objetivo de reformular o jeito como são pensadas as campanhas publicitárias.

O Facebook não divulgou quando as duas medidas entrarão em vigência.

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Fonte: Redação Terra
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