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Facebook Papers: chefe do Instagram vai depor no Congresso dos EUA após revelações

Mosseri tem audiência marcada para 6 de dezembro sobre o impacto do app na saúde mental de adolescentes

25 nov 2021 - 13h38
(atualizado às 13h54)
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Adam Mosseri, chefe do Instagram, vai depor no Congresso americano em 6 de dezembro. A convocação acontece após as revelações dos Facebook Papers, pacote de documentos da empresa vazados para um consórcio internacional de veículos de imprensa, incluindo Estadão, New York Times, Washington Post, Guardian e Le Monde.

Uma das revelações, publicada pelo jornal Wall Street Journal, indica que o Instagram, aplicativo do Facebook, causa impacto na autoestima e saúde mental de adolescentes: uma pesquisa do Facebook realizada em março de 2020 apontou que ao menos 30% das meninas que usam Instagram se sentiam mal com o próprio corpo ou ficavam ainda piores depois de acessar a rede. O impacto do app em adolescentes tem sido um dos temas mais debatidos pelos legisladores americanos.

Em setembro, Antigone Davis, diretora de segurança da rede social, prestou depoimento no Senado americano também sobre o impacto do Instagram na saúde mental de adolescentes. Na audiência, o Facebook chegou a ser comparado com a indústria do cigarro. Foi durante o depoimento que o senador democrata Richard Blumenthal convidou Mark Zuckerberg a depor sobre o assunto. Posteriormente, Blumenthal extendeu a convocação a Mosseri, que lidera o Instagram desde 2018.

"Os pais americanos estão profundamente perturbados com as notícias de que o Facebook sabe que o Instagram pode causar mal destrutitvo e permanente para muitos adolescentes e crianças. Esses pais, e os 20 milhões de adolescentes que usam o app, têm direito de saber a verdade sobre a segurança do Instagram.

No Twitter, Mosseri postou um vídeo comentando a convocação - será a primeira vez que ele aparece diante de legisladores americanos. "As questões (sobre segurança no Instagram) são importantes, mas todos temos objetivos compartilhados. Todos queremos que os jovens estejam seguros quando estão online".

Estadão
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