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Fabricante de equipamentos para chips ASML diz que sofreu roubo de propriedade intelectual

11 abr 2019 - 17h03
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A fabricante holandesa de equipamentos para produção de chips ASML disse nesta quinta-feira ter sido vítima de espionagem corporativa em 2015, envolvendo funcionários de países que incluem a China, mas disse que não tinha sido alvo de qualquer "conspiração nacional".

A ASML disse que os criminosos armazenaram "arquivos grandes" em cartões de memória de sua subsidiária de software no Vale do Silício, que desenvolve software para otimização de máquinas. A empresa informou que desde então tomou medidas para tornar tal roubo muito mais difícil.

Após a publicação de uma reportagem no jornal diário holandês Financieele Dagblad (FD), segundo a qual a ASML havia sido atingida por espionagem chinesa, a empresa discordou.

"A sugestão de que fomos de alguma forma vítimas de uma conspiração nacional está errada", disse o presidente-executivo, Peter Wennink, em um comunicado.

"Nós nos ressentimos de qualquer sugestão de que este evento possa ter qualquer implicação para a realização de negócios na China. Alguns dos indivíduos (envolvidos) eram chineses", acrescentou.

A companhia holandesa recebeu no início desta semana com satisfação um acordo sino-europeu que promete que Pequim não mais forçará empresas estrangeiras a compartilhar know-how sensível para operarem na China.

A ASML é a fabricante dominante de sistemas de litografia, usados para produção de semicondutores.

As vendas da companhia na China mais que dobraram, para 1,8 bilhão de euros, em 2018, com o país impulsionando crescimento de sua indústria doméstica de semicondutores, que representa agora cerca de um sexto das vendas totais da ASML.

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