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EUA alertam que espectro 5G pode gerar interferência e desviar rotas de aeronaves

7 dez 2021 - 14h31
(atualizado às 14h38)
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A Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA, na sigla em inglês) alertou nesta terça-feira que a interferência do uso de espectro do 5G a ser lançado no país representa um risco para a segurança aérea e pode resultar em desvios de voos.

Aeroporto Internacional de Los Angeles (LAX), em Los Angeles (EUA)
23/05/2020
REUTERS/Patrick T. Fallon
Aeroporto Internacional de Los Angeles (LAX), em Los Angeles (EUA) 23/05/2020 REUTERS/Patrick T. Fallon
Foto: Reuters

A indústria da aviação e a FAA levantaram preocupações sobre a potencial interferência do 5G em componentes eletrônicos sensíveis de aeronaves, como altímetros de rádio. A AT&T e a Verizon concordaram em adiar o lançamento comercial do serviço de Banda C do 5G até 5 de janeiro, depois que a FAA levantou as questões.

A FAA emitiu diretrizes de aeronavegabilidade, em que ordena a revisão dos manuais de aviação para proibir algumas operações que requerem dados de rádio-altímetro quando na presença de sinais de 5G Banda C.

Segundo a diretriz da FAA, a "condição insegura" representada pelo uso planejado do espectro requer ação imediata antes da sua implantação, porque anomalias do altímetro de rádio não detectadas pela automação da aeronave ou pelo piloto, particularmente perto do solo podem afetar voos e pousos.

A FAA reiterou nesta terça-feira acreditar que a "expansão do 5G e da aviação coexistirão com segurança". As duas diretrizes adicionadas "fornecem uma estrutura e coletam mais informações para evitar efeitos potenciais sobre o equipamento de segurança da aviação".

O órgão segue em discussões com a Comissão Federal de Comunicações, a Casa Branca e executivos da indústria sobre os contornos precisos de quaisquer limitações, que devem ser descritas nas próximas semanas em uma série de avisos.

A AT&T e a Verizon disseram novembro que adotariam por pelo menos seis meses medidas para limitar interferências, mas grupos da indústria de aviação afirmaram que elas eram insuficientes para lidar com questões de segurança aérea.

Grupos de telecomunicação argumentam que não houve problemas de segurança da aviação em outros países que usam o espectro.

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