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Elon Musk passa Zuckerberg e é o 3º mais rico do mundo

Empresário aproveita a boa onda da Tesla para deixar o fundador do Facebook para trás

18 nov 2020 - 15h42
(atualizado às 15h44)
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Elon Musk, fundador da Tesla e da SpaceX, é agora o terceiro homem mais rico do mundo, de acordo com a índice de bilionários da Bloomberg. Com uma fortuna estimada em US$ 110 bilhões, o empresário decolou no ranking e superou Mark Zuckerberg, fundador do Facebook. Em julho, a fortuna de Musk estava estimada em US$ 66,2 bilhões.

Musk ataca de terceiro homem mais rico do mundo 
Musk ataca de terceiro homem mais rico do mundo
Foto: Elon Musk/Reprodução / Estadão Conteúdo

A colocação reflete os grandes resultados da Tesla no ano. Nesta semana, as ações da empresa dispararam 13% na terça, 17, após a S&P Dow Jones Indices anunciar que a empresa vai ingressar no S&P 500 - a entrada no seleto grupo deve ocorrer em dezembro. Com valor de mercado de mais de US$ 400 bilhões, a Tesla é uma das companhias mais valiosas de Wall Street. Quando entrar S&P 500, a Tesla estará no top 10 do ranking - Musk tem cerca de 20% das ações da Tesla.

Durante o ano empresa se valorizou em 570%, puxada pelo potencial dos carros elétricos e a boa execução de suas metas de produção, após passar anos envolvida em problemas em suas fábricas. Em seu último resultado financeiro, a companhia previu que vai entregar 500 mil veículos até o final do ano.

Antes disso, a companhia já havia se tornado a maior fabricante de veículos do mundo. Ao longo do ano, a empresa superou companhias como Volkswagen e Toyota em valor de mercado. No último trimestre, a empresa se beneficiou de incentivos regulatórios para carros que não poluem o meio ambiente, faturando US$ 397 milhões com essa área. Senão fosse esse setor, a empresa não teria tido lucro. A previsão, porém, é que essa receita vai sumir em breve conforme mais companhias vendam modelos elétricos próprios.

Além da Tesla, a SpaceX vem apresentando resultados bastante satisfatórios em 2020. A empresa se tornou a primeira empresa privada a enviar astronautas para a órbita terrestre em maio, numa parceria com a Nasa - e repetiu o feito na semana passada. Com o reaproveitamento de foguetes como estratégia, a companhia parece ter encontrado um caminho de sucesso em um negócio de alto risco.

Com isso, a companhia captou em agosto US$ 1,9 bilhão em investimentos, o que teria elevado seu valor de mercado para US$ 46 bilhões.

Estadão
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