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Dos novos modelos da Apple, iPhone 11 é a versão para se comprar

Versão mais básica dos smartphones da Apple permite fazer quase tudo que o irmão maior (e mais caro) faz

10 jan 2020 - 05h10
(atualizado às 17h49)
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A linha de smartphones da Apple da safra 2019/2020 se divide entre os super premium iPhone 11 Pro / Pro Max e pelo iPhone 11, modelo um pouco mais barato e que compartilha os principais recursos do irmão maior. São pequenas as diferenças entre os dois modelos, sendo a principal a tecnologia da tela e a ausência do zoom óptico no iPhone 11. Mais interessante que isso, o smartphone é vendido por um preço que concorre com os principais aparelhos Android topo de linha hoje - como o Samsung Galaxy S10 e o Huawei P30 Pro.

Com preço sugerido inicial de R$ 4.999 (64 GB), o iPhone 11 faz quase tudo que seu irmão maior (e mais caro) faz. É o iPhone mais "barato" da nova geração e acaba sendo um investimento melhor pelo desempenho similar, pela câmera excelente (porém sem o zoom óptico) e por uma duração de bateria razoável.

Design e configurações

O design do iPhone 11 segue a linha de desenho do iPhone 11 Pro: nada de botões, quase toda a superfície frontal coberta pela tela de 6,1 polegadas, frente e verso cobertos por vidro reforçado. No acabamento, o iPhone 11 Pro tem a traseira fosca e a área da câmera brilhante; o iPhone 11 inverte esse desenho, com a traseira brilhante e a área da câmera fosca.

Entretanto, a borda lateral da tela do iPhone 11 é um pouco mais espessa. A explicação - como no iPhone XR - está na tecnologia adotada pela Apple na tela: aqui é um painel LCD (chamado de "Liquid Retina HD") com iluminação lateral. O iPhone 11 Pro usa uma tela OLED (ou "Super Retina XDR", na terminologia da Apple), que permite reduzir as bordas e ter maior contraste e precisão na reprodução das cores.

Na prática, se você não é um profissional de fotografia e vídeo que necessita das cores reproduzidas da forma mais fiel possível, mal dá para perceber a diferença com os dois aparelhos lado a lado. Vale notar que, com sua tela de 6,1 polegadas, o iPhone 11 fica no meio do caminho entre o iPhone 11 Pro (5,8") e o iPhone 11 Pro Max (6,5").

Por dentro, o hardware do iPhone 11 é praticamente o mesmo do iPhone 11 Pro: processador A13 Bionic com Neural Engine, 4 GB de RAM (contra 6 GB nos modelos 11 Pro) e armazenamento em capacidades de 64 GB, 128 GB e 256 GB. Por fora, os principais elementos também são os mesmos: bordas em alumínio, proteção contra água e poeira, som estéreo, capacidade de carregamento sem fios e o reconhecimento facial (FaceID).

O iPhone 11 vem com mais opções de cores também, com acabamento em preto, verde, amarelo, roxo, branco e vermelho.

Câmera

A parte traseira do iPhone 11 é o modo mais fácil de diferenciar visualmente do iPhone 11 Pro: o modelo mais caro tem três câmeras, o mais barato, apenas duas com resolução de 12 megapixels. A lente principal é grande angular e a secundária, ultra grande angular (campo de visão de 120 graus), faltando o zoom presente no 11 Pro. No uso diário, a diferença é mínima, já que a câmera principal é a mesma nos dois modelos.

O desempenho da câmera segue excelente e consistente (como dissemos no review do 11 Pro Max), com melhorias no modo noturno, algo que a Apple investiu bastante tempo na geração mais recente.

Mas a grande novidade da câmera do iPhone 11 (e que ainda não estava disponível para download quando testamos o iPhone 11 Pro Max) é o recurso deep fusion, que usa o processamento de imagem avançado (graças ao uso de redes neurais no processador A13 Bionic) para criar fotos com altíssimo nível de detalhe. Desse modo, cenas com roupas/tecidos, folhagem e até mesmo a pele humana aparecem com mais nitidez - tanto que, informalmente, esse recurso é chamado de "modo suéter" por capturar muitos detalhes.

Desempenho e bateria

Nos testes de uso cotidiano da bateria (ouvir músicas no Spotify, acessar e-mails e redes sociais, tirar fotos), o iPhone 11 teve um desempenho um pouco inferior em comparação ao iPhone 11 Pro Max (que traz uma maior capacidade de bateria), chegando ao final do dia (11h de uso, longe da tomada) com 37% de bateria - algo muito similar ao iPhone XR. O 11 Pro Max precisou de quase 16h de uso para chegar nesse nível. Parte desse bom desempenho se deve à excelente otimização que a Apple faz em seu sistema operacional iOS 13.

No geral, não experimentamos travamentos ou qualquer lentidão no uso do iPhone 11. No uso cotidiano, é muito similar ao que encontramos no iPhone 11 Pro Max.

Um recurso presente desde os iPhones XR/XS é que os modelos agora são compatíveis com dois SIM cards de operadora - um físico (o que compramos na loja) e um digital, chamado eSIM. Durante os dois meses de uso diário do iPhone 11, passamos uma semana com o eSIM com a operadora T-Mobile nos Estados Unidos. A instalação foi rápida e direto pelo aplicativo da operadora - uma ótima solução para sair do avião já conectado em viagens internacionais.

E vale notar que o iPhone 11 vem apenas com um carregador normal de 5W na caixa, que leva mais tempo para completar a carga ao ligar o smartphone na tomada. Se você quiser carga rápida, é preciso comprar um carregador de 18W à parte. Os iPhones 11 Pro/Pro Max já vêm com um carregador rápido de 18W na caixa, que faz uma boa diferença - é um recurso que smartphones Android mais simples (como o Moto G8, por exemplo) traz na caixa desde muitas gerações atrás. Com ele, é capaz de recarregar 50% da capacidade em cerca de meia hora (e passando um pouco de uma hora para a carga total).

Estadão
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