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Disney+: tudo que já se sabe sobre o serviço de streaming da Disney

Plataforma lançada em 2019 nos EUA chega nesta terça-feira ao Brasil e tem produções da Pixar, Marvel e Star Wars; preço mensal é de R$ 27,90

29 ago 2019 - 05h11
(atualizado em 17/11/2020 às 08h29)
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O Disney+, serviço de streaming da Disney para competir contra os gigantes do setor como Netflix e Amazon Prime, chega ao Brasil nesta terça-feira, 17. O início da operação brasileira acontece um ano depois da estreia nos Estados Unidos, onde a plataforma estreou em 12 de novembro de 2019.

Além das animações que tornaram a empresa conhecida, os pacotes do Disney+ (lê-se Disney Plus) vão incluir também os filmes da companhia e produções das suas marcas, como Pixar, Marvel, Star Wars e National Geographic.

No lançamento, já estavam disponíveis para o público mais de 500 filmes e 7,5 mil episódios de séries. Confira tudo que já foi divulgado sobre o Disney+ até agora:

Quando o Disney+ chega ao Brasil

Em agosto, a conta oficial do Disney+ na América Latina no Twitter revelou por acidente que o serviço chegaria ao continente em 17 de novembro. Na sequência, a página brasileira da plataforma no Twitter confirmou a estreia brasileira para a mesma data.

Quanto custa a assinatura do Disney+

A assinatura mensal do Disney+ no Brasil vai custar R$ 27,90. Há ainda uma opção de plano anual, por R$ 279,90 - nesse caso, os usuários "ganham" dois meses de graça.

Além disso, a empresa do Mickey fechou uma série de parcerias aqui no Brasil. A principal é um combo com o Globoplay, no qual a assinatura mensal sai por R$ 43,90 - um desconto de R$ 8 na soma da Disney+ com o serviço da Globo, cujo preço mensal é de R$ 23,90. Há ainda um plano atual do combo, que custará R$ 454,80 em 12 parcelas, o que significa R$ 37,90 por mês.

Será possível também comprar um pacote com Globoplay + canais ao vivo, modalidade que também tem streaming ao vivo dos canais Globo, como Sportv, Globonews e Multishow. Nesta modalidade, os preços são R$ 69,90 no plano mensal ou R$ 718,80 no plano anual, pago em até 12 parcelas de R$ 59,90.

Há ainda parcerias com Bradesco, Vivo e Mercado Livre, que permitirão que os clientes dessas marcas ganhem meses de assinaturas gratuitos ao fecharem um plano anual - no caso do Mercado Livre, por exemplo, o benefício pode chegar a até 6 meses.

Nos Estados Unidos, a assinatura básica do Disney+ nos Estados Unidos custa US$ 7 mensais ou um pacote anual valendo US$ 70. O valor é mais baixo que o plano mais básico da Netflix no país, que custa US$ 9 por mês.

Há também um pacote premium, pelo valor de US$ 13. Além do Disney+, os assinantes têm acesso ao serviço de streaming ESPN+, do canal esportivo de mesmo nome, e a plataforma de séries Hulu, da qual a Disney é dona de uma fatia considerável.

O preço do pacote sai US$ 5 mais em conta do que a assinatura dos três serviços separadamente nos EUA. Ele também é competitivo em relação ao plano premium da Netflix comercializado nos Estados Unidos, vendido por US$ 16.

Até quatro pessoas poderão acessar uma conta simultaneamente, em diferentes aparelhos, e o conteúdo será disponibilizado em 4K Ultra HD quando possível, com suporte para Dolby Atmos e, assim como ocorre com a Netflix, os programas e filmes poderão ser baixados para serem assistidos offline.

Qual é o conteúdo do Disney+?

O Disney+ tem filmes e séries originais da Marvel, Star Wars, National Geographic, Fox, ESPN, Pixar e da própria Disney. A empresa também traz produções inéditas especialmente para o streaming - caso de The Mandalorian, série liderada pelo diretor Jon Favreau (que dirgiu o primeiro Homem de Ferro, em 2008) e que expande o universo de Star Wars.

Uma das apostas do NatGeo foi a série The World According to Jeff Goldblum, anunciada durante a D23 Expo. A narrativa de 12 episódios é estrelada pelo ator de Jurassic Park, investigando as coisas que mais o intrigam, de sorvete a tatuagens.

Entre os destaques do serviço, também estão novas séries da Marvel que vão expandir e complementar o universo dos filmes, o primeiro deles, The Falcon and the Winter Soldier, estava previsto para estrear em agosto de 2020, mas agora é esperado para o final do ano. Hawkeye, Loki, WandaVision, Moon Knight, Ms. Marvel e She-Hulk são outras produções baseadas nos quadrinhos que estão em produção.

Uma série especial estrelada pelo personagem de Star Wars Obi-Wan Kenobi, ainda sem título, também é aguardada. Além disso, o Disney+ terá as trinta temporadas de Os Simpsons, bem como outras produções do catálogo da Fox, como Arquivo X e Atlanta.

A Disney anunciou ainda a volta da personagem Lizzie McGuire, quinze anos depois do fim da série adolescente. A atriz Hillary Duff voltará ao papel mostrando como a protagonista está aos 30 anos de idade.

Confira um trailer de três horas com toda a programação que foi lançada nos Estados Unidos no dia 12 de novembro de 2019.

Disney+ versus Netflix: quais as diferenças

Além das assinaturas mais em conta do que as vendidas hoje pela Netflix nos Estados Unidos, o Disney+ tem outras particularidades em relação à gigante do streaming.

Diferente do modelo Netflix, que libera temporadas completas e incentiva o hábito do binge watching —ou maratona de episódios—, o Disney+ solta episódios de séries semanalmente.

Além disso, o Disney+ conta com editores humanos que vão recomendar conteúdos —serviço que tinha sido anunciado pela Netflix em 26 de outubro de 2019. Até então,as recomendações da Netflix eram baseadas apenas por algoritmos alimentados pelo hábitos e preferências dos usuários.

Outra diferença é que é possível cadastrar até sete perfis diferentes em uma conta básica do serviço, que permite quatro transmissões simultâneas. Seguindo o que o Spotify faz, a Disney, no entanto, não vai deixar que pessoas que morem em endereços diferentes compartilhem uma conta.

A assinatura básica também tem vídeo transmitido em resolução 4K.

Onde acessar o Disney+

O Disney+ tem aplicativos para mobile nos sistemas operacionais iOS e Android, além dos consoles PS4 e Xbox One. Também estão incluídas as plataformas para Chromecast, Apple TV e Android TV. Essas plataformas devem ser as mesmas no Brasil.

Estadão
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