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Didi volta atrás em decisão de permitir apenas homens em corridas noturnas

7 nov 2019 - 15h45
(atualizado às 16h09)
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A empresa chinesa de transporte por aplicativo Didi Chuxing anunciou que planeja relançar um serviço de caronas que foi suspenso depois que uma usuária foi assassinada por um motorista no ano passado, revertendo nesta quinta-feira uma decisão de permitir viagens noturnas apenas para passageiros do sexo masculino.

Logo da Didi em um dos carros da empresa em Pequim, China 
21/06/2016
REUTERS/Stringer
Logo da Didi em um dos carros da empresa em Pequim, China 21/06/2016 REUTERS/Stringer
Foto: Reuters

O serviço de carona Hitch da Didi, que será relançado em várias cidades chinesas em 20 de novembro, operará com todos os passageiros diariamente até às 20h, informou o jornal.

Na quarta-feira, a empresa anunciou que o serviço seria fechado para as mulheres todas as noites às 20h, mas que os homens teriam permissão para usá-lo até as 23h.

O anúncio gerou uma ridicularização generalizada da empresa nas redes sociais, com usuários descrevendo a companhia como sexista. Uma mensagem no serviço de microblogs Weibo com 1.500 curtidas chamou a decisão de ter horários separados por gênero dos passageiros como "marketing negativo".

O assassinato prejudicou gravemente a imagem da Didi, que é dona da 99 no Brasil e tenta se expandir no exterior para competir com rivais como Uber. O crime fez a empresa comprometer-se a priorizar a segurança em detrimento do crescimento.

O serviço de carona, chamado de "Hitch", permite que vários passageiros compartilhem uma viagem com tarifas mais baratas do que se viajassem sozinhos, semelhante ao serviço "Pool" do Uber. A empresa diz que ele será relançado com novos recursos de segurança e uma verificação mais rigorosa da identidade do motorista e do passageiro.

O teste do relançamento começará nas cidades de Harbin, Taiyuan, Shijiazhuang e Changzhou a partir de 20 de novembro e chegará em Shenyang, Pequim e Nantong a partir de 29 de novembro.

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