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Didi impõe medidas mais rígidas para motoristas que trabalham de madrugada

14 set 2018 - 16h19
(atualizado às 16h22)
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A chinesa Didi Chuxing Technology afirmou nesta sexta-feira que implementou exigências mais rigorosas para motoristas que querem pegar passageiros de madrugada e que triplicou o número de funcionários responsáveis pela segurança.

Motorista da Didi Chuxing durante serviço em Pequim, na China. 28/08/2018. REUTERS/Jason Lee.
Motorista da Didi Chuxing durante serviço em Pequim, na China. 28/08/2018. REUTERS/Jason Lee.
Foto: Reuters

Essas medidas acontecem quando a empresa enfrenta crescente pressão do governo e do público para melhorar a segurança de sua plataforma depois que uma passageira de 20 anos foi morta por seu motorista da Didi no mês passado, no segundo incidente deste tipo desde maio.

No início deste mês, a empresa havia dito que suspenderia temporariamente alguns serviços noturnos entre 8 e 15 de setembro, quando se preparava para adotar as novas medidas de segurança.

A empresa retomará os serviços de madrugada, mas os motoristas que desejarem pegar passageiros entre 23h e 5h, horário local, precisarão estar trabalhando com o aplicativo há mais de seis meses e ter mais de 1 mil viagens seguras, disse a empresa por meio de uma declaração em sua conta no WeChat.

A Didi também triplicou o número de funcionários em sua equipe de segurança de resposta crítica entre os dias 4 e 14 de setembro, como parte de uma promessa de formar uma equipe interna de atendimento ao cliente de 8 mil pessoas até o final deste ano.

A companhia, que iniciou testes para gravação do áudio das viagens em 8 de setembro, informou que desde então gravou quase 80 por cento de todas as corridas realizadas, acrescentando que as gravações serão automaticamente apagadas após uma semana caso não haja nenhuma queixa.

Além disso, desde o dia 4 de setembro, quase 7 milhões de passageiros configuraram contatos de emergência, que serão imediatamente notificados se o usuário clicar na função de assistência do aplicativo, informou a Didi em comunicado.

No entanto, a empresa disse que ainda não foi possível enviar automaticamente as informações para a polícia chinesa e que estava buscando soluções.

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