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Decisão do BC sobre Whatsapp contemplou preocupações sobre big techs e pagamentos, diz diretor

18 set 2020 - 13h29
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O diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central, João Manoel de Mello, afirmou nesta quinta-feira que a decisão cautelar tomada pela autarquia em relação à entrada do Whatsapp em pagamentos no país, que acabou barrada, contemplou preocupações sobre a atuação de big techs na área e os desafios regulatórios que são impostos com isso.

Vista de aplicativo do Whatsapp em um telefone celular, em São Paulo. 16/12/2015. REUTERS/Nacho Doce
Vista de aplicativo do Whatsapp em um telefone celular, em São Paulo. 16/12/2015. REUTERS/Nacho Doce
Foto: Reuters

"Lógica foi essa, não é impedir ninguém, não é proteger ninguém, proteger PIX, não é proteger banco grande, muito pelo contrário", disse ele, em live promovida pelo BTG Pactual em parceria com a PUC-RJ.

O diretor defendeu que qualquer entrada competitiva é bem-vinda, mas que o regulador tem que garantir justamente essa condição com alguma similitude regulatória.

"Quando você fala em proteger a competição, talvez não seja a competição mês que vem, no ano que vem, mas é a competição que é nosso mandato, no longo prazo. A gente precisa pensar no que vai acontecer em cinco, dez anos, acho até que vai ser mais rapidamente", afirmou.

Após um debate sobre os riscos ao sistema financeiro com o advento de novas tecnologias e aceleração do processo de digitalização, Mello pontuou que o risco cibernético é o que lhe "tira o sono", frisando que essa é sim uma preocupação do BC e que segue no radar da autoridade monetária.

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