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Como uma startup dos EUA quer revolucionar as impressões 3D

Empresa investe em novas tecnologias e um método próprio que permite a criação de peças mais detalha...

7 jul 2019 - 09h08
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A Carbon, empresa de tecnologia dos Estados Unidos especializada em máquinas de impressão 3D, fechou uma parceria com a Adidas para a criação do primeiro tênis de alta performance com base em uma nova tecnologia desenvolvida pela empresa.

Foto: TecMundo

Porém, ela pretende ir muito além, já que tem trabalhado para promover uma mudança significativa — e até mesmo dramática — sobre o que é possível fabricar via impressão 3D.

O foco é criar designs cada vez mais avançados, flexíveis, resistentes, com um processo de produção alternativo, com base em propriedades de material ajustadas e componentes criados em uma única passagem, no lugar de serem construídos a partir de uma coleção de peças.

Por exemplo, um grupo de astronautas em uma missão espacial poderia construir as peças de reposição de acordo com a necessidade, em vez de carregar todo um inventário. E, claro, a Carbon também aponta para a possibilidade de as pessoas imprimirem suas próprias armas em 3D.

Diferenciais

Pelos pontos abordados acima, já deu para perceber que a empresa tem uma abordagem muito parecida com a de outras do segmento de impressões 3D: construção de objetos ou componentes camada por camada, o que permite a criação de formas que não seriam possíveis usando os métodos tradicionais de usinagem, moldagem ou fundição.

O que torna o processo de produção de cada item diferente é o método específico desenvolvido e utilizado pela empresa. Chamado de Digital Light Synthesis, ele consegue direcionar de forma sensível e muito cuidadosa a luz ultravioleta de baixo para cima por meio de uma janela especial, para, assim, solidificar a resina líquida.

A própria empresa explica que seu "pincel" não são as máquinas, mas sim esse processo fotoquímico que realiza um equilíbrio perfeito entre luz e oxigênio, agilizando a produção das peças e aumentando a qualidade.

A Carbon conseguiu recentemente um financiamento de 260 milhões de dólares. Isso vai permitir que ela desenvolva soluções ainda mais incomuns e com processos mais eficazes, como produtos mais fáceis de reciclar ou itens com cores injetadas em diferentes partes do objeto e feitos de vários materiais com propriedades diversas.

TecMundo
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