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Comissária da competição na UE diz que desmembrar empresas é última opção

8 out 2019 - 14h40
(atualizado às 14h46)
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A comissária de defesa da concorrência da União Europeia, Margrethe Vestager, disse nesta terça-feira que prefere usar multas ou outras penalidades contra empresas que infringem regras, em vez de desmembrá-las, dizendo que esta abordagem seria menos disruptiva para as companhias e o mercado.

Comissária de defesa da concorrência da União Europeia, Margrethe Vestager, durante sessão do Parlamento Europeu em Bruxelas 
08/10/2019
REUTERS/Francois Lenoir
Comissária de defesa da concorrência da União Europeia, Margrethe Vestager, durante sessão do Parlamento Europeu em Bruxelas 08/10/2019 REUTERS/Francois Lenoir
Foto: Reuters

Vestager permanece no cargo de comissária europeia de concorrência por mais cinco anos e agora desfruta de poder regulatório adicional para atingir o setor de tecnologia como parte de uma missão mais ampla de garantir que a Europa esteja apta para a era digital.

Os pedidos de críticos e políticos para desmembrar as gigantes de tecnologia acusadas de abusar de sua posição para esmagar concorrentes se intensificaram nos últimos meses, especialmente nos Estados Unidos.

Vestager, ex-ministra da Economia da Dinamarca, ganhou fama de ser rigorosa, notadamente depois de aplicar uma multa recorde de mais de 8 bilhões de euros contra o Google, acusando a empresa de prejudicar rivais.

Questionada se ela consideraria desmembrar empresas que violam regras de defesa da concorrência, Vestager disse à audiência de confirmação no Parlamento Europeu que não era sua opção preferida.

"Desmembrar empresas é uma ferramenta que temos disponível e pode ser usada. O problema é que tenho a obrigação de usar a ferramenta menos intrusiva para restaurar a concorrência", disse ela aos legisladores durante uma sessão lotada.

"Como é bastante difícil separar uma empresa, obviamente tenho a obrigação de tentar o que mais puder ser uma boa ferramenta para resolver a situação", disse ela.

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