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Chinesa JD.com lançará serviço de entrega de encomendas ao estilo FedEx para impulsionar vendas

18 out 2018 - 12h34
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A empresa de comércio eletrônico chinesa JD.com informou nesta quinta-feira que vai adicionar um serviço de entrega de encomendas no estilo FedEx às suas ofertas de ecommerce, uma medida que poderia ajudar a empresa a alavancar sua rede de armazéns e motoristas para reforçar os lucros.

Funcionário trabalha em um centro de logística da JD.com em Langfang 10/11/ 2015. REUTERS/Jason Lee
Funcionário trabalha em um centro de logística da JD.com em Langfang 10/11/ 2015. REUTERS/Jason Lee
Foto: Reuters

O movimento coloca a JD.com em uma competição maior com a sua principal rival, o Alibaba Group, bem como com empresas dedicadas à entrega de encomendas domésticas, como ZTO Express e YTO Express Group.

A segunda maior empresa de comércio eletrônico da China disse que o novo serviço permitirá que empresas e pessoas em Pequim, Xangai e Guangzhou enviem pacotes para outros locais na China, usando o aplicativo da empresa para agendar a retirada por uma das equipes da empresa.

A rede de logística - que será capaz de entregar a maioria dos pacotes no mesmo dia ou no dia seguinte - anteriormente só era usada para enviar produtos comprados na plataforma de comércio eletrônico da JD.com ou por empresas terceirizadas que alugassem os ativos de logística da plataforma.

"Isso marca o próximo passo na alavancagem da rede logística nacional que a JD construiu na última década", disse em comunicado o presidente-executivo da JD Logistics, Zhenhui Wang.

A empresa, que tem como investidores Tencent Holdings, o Walmart e o Google, da Alphabet, registrou um prejuízo líquido de 334,4 milhões de dólares no segundo trimestre, quase o dobro da perda esperada por analistas, em meio ao aumento de investimento e à desaceleração das vendas.

O mercado de entrega expressa da China valia cerca de 976 bilhões de iuanes (140 bilhões dólares) no ano passado, informou o Departamento de Correios chinês em janeiro, 32 por cento a mais do que em 2016. As empresas de entrega despacharam cerca de 40 bilhões de encomendas no ano passado.

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