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Coronavírus força China a lançar plataforma de educação à distância

O governo recomendou que as escolas fossem fechadas, afetando cerca de 180 milhões de estudantes

18 fev 2020 - 12h55
(atualizado às 13h55)
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O governo chinês lançou nesta segunda-feira, 17, um conjunto de plataformas para que alunos possam iniciar o semestre letivo estudando em casa, já que as escolas estão fechadas por conta da epidemia do coronavírus. Cerca de 180 milhões de estudantes vão fazer uso das alternativas que, além da internet, conta com transmissões em um canal de TV estatal. A informação é da agência de notícias Xinhua.

As aulas deveriam ter retornado na segunda, mas, por conta da doença, a recomendação é de que os alunos - assim como o restante da população - permaneçam em casa para evitar o alastro da infecção.

Com a ajuda de professores e contrato com empresas como Huawei, Baidu e Alibaba, as aulas são ministradas por faixa etária escolar, assim como a plataforma na qual é transmitida. Para os alunos do primário, o conteúdo será transmitido via canal estatal. Para aqueles que estão no ensino médio, uma plataforma online com 169 lições de 12 matérias foi preparada para manter os alunos em contato com os estudos.

As empresas envolvidas na operação auxiliam a suportar todo o conteúdo, principalmente online, para que os estudantes tenham acesso simultâneo à plataforma de aprendizagem.

Segundo a emissora chinesa CCTV, o suporte é de 90 TB e 7 mil servidores para garantir o funcionamento. Além disso, 600 mil professores utilizarão um serviço chamado Dingtalk, desenvolvido pelo Alibaba, para transmitir aulas ao vivo.

De acordo com o relatório mais recente da Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença já infectou mais de 70 mil pessoas na China e deixou 1772 mortos. No restante do mundo, 794 casos e três mortes já foram confirmados em 25 países.

Estadão
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