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China diz que controle dos EUA sobre empresa de chips viola regras da OMC

13 nov 2018 - 12h55
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A decisão dos Estados Unidos de impedir uma fabricante de chips chinesa com apoio estatal de comprar de fornecedores norte-americanos, em meio a alegações de que a empresa roubou propriedade intelectual, quebra as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) e visa proteger o monopólio dos EUA, disse a China durante uma reunião da OMC nesta terça-feira.

Partes do chip de memória da MicronTechnology, fabricante de chips de memória dos EUA, são fotografadas em seu estande em uma feira industrial em Frankfurt  14/07/ 2015.   REUTERS/Kai Pfaffenbach
Partes do chip de memória da MicronTechnology, fabricante de chips de memória dos EUA, são fotografadas em seu estande em uma feira industrial em Frankfurt 14/07/ 2015. REUTERS/Kai Pfaffenbach
Foto: Reuters

O encontro ocorreu com as duas principais economias do mundo já envolvidas em uma disputa comercial e uma guerra tarifária direta.

No mês passado, o Departamento de Comércio dos EUA colocou a Fujian Jinhua Integrated Circuit em uma lista de entidades que não podem comprar componentes, software e produtos de tecnologia de empresas dos EUA.

A norte-americana Micron Technology, produtora de chips de memória com fábricas nos Estados de Virginia e Utah, acusou em ação judicial na Califórnia a Jinhua e a parceira United Microelectronics, de Taiwan, de roubar seus designs de chips.

"Consideramos isso uma acusação injustificada e nos opomos firmemente à presunção de culpa de nossas empresas", disse uma autoridade chinesa à OMC, de acordo com uma transcrição de comentários vistos pela Reuters.

Washington está preocupada que a empresa chinesa possa inundar o mercado com chips baratos do mesmo tipo feitos por empresas norte-americanas que fornecem para os militares dos EUA, apresentando uma ameaça à segurança nacional.

A autoridade chinesa disse que a Jinhua ainda não iniciou a produção e está longe de ameaçar os fabricantes nos Estados Unidos.

Uma autoridade dos EUA se recusou a comentar quando contatado pela Reuters.

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