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CEO da Apple se diz otimista sobre negociações comerciais entre EUA e China

18 set 2018 - 15h28
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O presidente-executivo da Apple, Tim Cook, cujos produtos foram poupados das novas tarifas impostas pelos Estados Unidos aos bens chineses, disse nesta terça-feira que está otimista de que EUA e China eventualmente vão resolver as suas diferenças comerciais.

Tim Cook, presidente-executivo da Apple, fala durante apresentação da nova linha de produtos da empresa, em Cupertino 12/09/2018. REUTERS/Stephen Lam
Tim Cook, presidente-executivo da Apple, fala durante apresentação da nova linha de produtos da empresa, em Cupertino 12/09/2018. REUTERS/Stephen Lam
Foto: Reuters

"Eu estou otimista porque o comércio é uma dessas coisas que não é jogo soma zero", afirmou Cook ao programa "Good MorningAmerica", da ABC News, na terça-feira.

"Podemos negociar algo e ambos podemos ganhar. Então sou otimista de que os dois países resolverão isso e a vida seguirá", acrescentou.

O iPhone não estava entre a "ampla variedade" de produtos que a Apple disse a reguladores, em carta do dia 5 de setembro, que seria afetada pela rodada de tarifas sobre 200 milhões de dólares.

A Apple temia pelo seu Apple Watch e os fones de ouvido sem fio AirPod, mas ambos foram deixados fora da lista anunciada na segunda-feira.

"O iPhone é montado na China, mas as partes vêm de vários lugares", afirmou Cook ao ser perguntado porque a Apple foi poupada.

"Eu não quero falar por eles, mas eu acho que olharam para isso e não é realmente bom para os Estados Unidos colocarem uma tarifa nesse tipo de produto."

Se Trump expandir a tarifa para mais 267 bilhões de dólares em bens, então praticamente toda importação chinesa seria afetada, incluindo o iPhone, juntamente com todos os demais aparelhos.

As ações da Apple subiam 0,52 por cento por volta das 15:15 (horário de Brasília), cotadas a 219,11 dólares.

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