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Ainda somos independentes da Lenovo, diz CEO da Motorola

Porém, o executivo confirma que a empresa pode tomar uma vertente para os tablets junto com a Lenovo

13 mai 2014 - 15h10
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<p>A Motorola fez o lan&ccedil;amento mundial do Moto E&nbsp;nesta ter&ccedil;a-feira</p>
A Motorola fez o lançamento mundial do Moto E nesta terça-feira
Foto: Divulgação

O lançamento do Moto E é o primeiro desde a aquisição da Motorola pela Lenovo, em janeiro deste ano. Embora a Lenovo tenha gasto US$ 2,9 bilhões, o CEO mundial da Motorola, Rick Osterloh deixa claro que a operação da lendária companhia de telefonia móvel ainda é “independente” da gigante chinesa.

Osterloh ainda afirma que não haverá “nada de novo no mercado”, além da linha Moto e do vestível Moto 360. Porém, quando questionado se a empresa tomaria uma vertente para os tablets junto com a Lenovo, o executivo confirma. “Sim, ainda não há nada certo. Não temos nada neste sentido. Mas, talvez tenha uma sinergia neste sentido no futuro”, disse.

Sobre outra empresa comprada pela companhia chinesa, a brasileira CCE que constrói celulares mais baratos, o diretor de produto da Motorola Steve Sinclair, afirma que já viu os celulares, mas não pôde experimentá-los a fundo. “Algumas vezes o CCE veio à minha mesa, mas eu ainda não tive muito tempo para eles”, diz Sinclair. “Nós (Motorola) estamos focados mais naquilo que estamos construindo”.

Ainda assim, Osterloh ainda afirma que está feliz com a aquisição. “A compra da Motorola pela Lenovo é ótima para nós. Eles possuem cadeia de negócios em partes do mundo que nós não temos nada. E a Motorola é muito forte em lugares em que a Lenovo não é forte hoje em dia. Como América do Sul, América do Norte e Europa Ocidental”, explicou o CEO, ao lembrar que a Lenovo é forte no mercado chinês, hoje o principal mercado consumidor do mundo e que a Motorola deve tentar se aproximar deste mercado.

Ele ainda lembra que ambas as empresas tem como sinergia atingir o topo, ao lembrar que a Lenovo é companhia que mais vende computadores no mundo hoje e o smartphone Moto G é um dos mais vendidos no mundo e o mais vendido no Brasil no mês de março. E que por ter essa combinação eles poderão trabalhar com fornecedores, desenvolver as tecnologias com mais rapidez e diminuir os preços dos produtos para os consumidores.

Sobre a atual atuação da Motorola em trazer ao mercado celulares mais baratos, Rick Osterloh afirma que a Lenovo apoia esse desenvolvimento. “Nós estamos focados em entregar isso (celulares da linha moto). E nós estamos felizes em como esta parceria pode nós fazer crescer mais rápido”.

Moto 360 e o fim do Razr

Sobre os próximos passos da Motorola, o CEO da empresa abordou com ênfase o Moto 360, o primeiro gadget vestível da companhia. Para ele, o mercado dos wearables ainda está caminhando, porém tem futuro. “Os aparelhos vestíveis estão se tornando muito interessante a partir de agora. Acredito que o Google fez um bom trabalho com o Google Glass”, disse o executivo.

“O principal problema dos wearables hoje é que eles são feios. E nós queríamos fazer algo que fosse utilitário, mas que também expressasse o seu estilo. E é por isso que nós criamos o Moto 360”, explicou.

O executivo ainda confirmou que o Moto 360 deve chegar ainda neste ano, mas já avisa que o relógio não será “tão barato” quando comparado com os celulares. Questionado por que não estava usando o Moto 360, Osterloh afirmou em tom brincadeira que “eles não deixam a gente sair com o relógio do prédio”. E explicou que o device ainda está em testes.

Rick Osterloh ainda confirmou que posteriormente, com o crescimento da linha Moto, os celulares da linha Razr devem ser retirados de linha, pois o mercado respondeu bem ao Moto G e Moto X, colocando a linha como carro-chefe da Motorola no mundo hoje.

Fonte: Terra
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