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Streaming representou 43% das receitas do mercado da música em 2017

23 abr 2018 - 16h17
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O mercado da música cresceu no último ano, conforme aponta o instituto de pesquisa MIDiA Research. Ao todo, foi um aumento de US$ 1,4 bilhão em 2017, grande parte alavancado pelo crescimento das assinaturas por streaming.  

Durante todo ano, houve receita de US$ 17,4 bilhões em comparação com os US$ 16 bilhões, do ano anterior, o que representou um crescimento de 8,5% no total arrecadado. Desde 2016, o mercado tem visto crescimento novamente após 10 anos de declínio.

O relatório aponta as plataformas de streaming como o carro-chefe do crescimento. No ano passado, houve crescimento de 39% em relação a 2016. O segmento fechou 2017 com um total de US$ 7,4 bilhões, ou seja, 43% das receitas totais.

A Universal Music também ganha destaque no relatório. A empresa foi líder do mercado em 2017 com US$ 5,1 bilhões em receitas, o que representa 29,7% do mercado. Ela é seguida pelas Sony Music, com US$ 3,6 bilhões e crescimento de 22,1%; e Warner Music com US$ 3,1 bilhões e aumento de 18%.

Por outro lado, os músicos independentes apresentaram também um crescimento grande em 2017. Somados, tiveram uma receita de US$ 4,7 bilhões com crescimento de 27,6%.

Streaming liderou mercado de música em 2017 (Gráfico: MIDiA Research)
Streaming liderou mercado de música em 2017 (Gráfico: MIDiA Research)
Foto: Canaltech

Outro estudo

Em complemento com o estudo da MIDiA, há outro divulgado no começo do ano pela Recording Industry Association of America (RIAA). O mercado de assinaturas por streaming nos EUA  foi o grande meio de receitas ano passado, com 65% de participação. O modelo teve crescimento de 43% em um ano, somando US$ 5,6 bilhões em 2017. Como um todo, a indústria da música nos EUA teve um aumento de receita de 16% em comparação com 2016.

Curioso é que o estudo da RIAA mostrou que, pela primeira desde 2012, as receitas de downloads digitais foram menores que as de CDs, vinil e outras mídias físicas, sendo que a participação de mídias físicas na indústria de música foi de 17% contra 15% representados pelos downloads digitais.

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