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SpaceX fecha contrato com Força Aérea dos EUA para transporte de cargas

22 jun 2018 - 12h01
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Não há dúvidas de que o modelo de negócios da SpaceX, ao reutilizar seus foguetes Falcon 9, faz com que o custo dos envios de satélites de comunicação para a órbita terrestre seja mais acessível até mesmo para nações em desenvolvimento. É o caso do lançamento ocorrido em 11 de maio, quando a empresa auxiliou Bangladesh a lançar seu primeiro satélite graças às políticas de diminuição de custos.

Falcon Heavy SpaceX
Falcon Heavy SpaceX
Foto: Canaltech

Entretanto, não são todas as entregas de satélites que podem ser feitas a bordo dos Falcon 9; por isso, a SpaceX tem investido no Falcon Heavy, foguete mais potente da atualidade composto por três boosters Falcon 9 e capaz de ofertar maior empuxo no lançamento, subindo em órbita quase 64 toneladas métricas.

O lançamento de estreia do Falcon Heavy se deu em fevereiro e foi extremamente bem-sucedido. E foi justamente pelo sucesso e potência do foguete que a Força Aérea dos Estados Unidos resolveu dar uma carta de confiança a empresa de Elon Musk, contratando seus serviços para levar à órbita terrestre o Space Command-52, com lançamento previsto para 2020. A Força Aérea desembolsará a quantia de US$ 130 milhões para essa operação.

Segundo um comunicado oficial da Força Aérea, a SpaceX está fornecendo ao governo estadunidense "uma solução de lançamento total para esta missão, que inclui a produção de veículos de lançamento, integração de missões e operações de lançamento".

Gwynne Shotwell, a presidente da SpaceX, agradeceu à Força Aérea e disse que a empresa "tem o prazer de continuar oferecendo ao contribuinte americano os serviços de lançamento mais confiáveis e econômicos para missões espaciais de segurança nacional".

O próximo — e segundo — lançamento do Falcon Heavy está previsto para outubro, quando ele fará uma missão experimental para justamente para a Força Aérea dos EUA, carregando 25 pequenos satélites para a órbita. O terceiro voo está marcado para o final de 2018 e levará um satélite da Arábia Saudita para o espaço.

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