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Redes sociais continuam crescendo, mas apenas em mercados emergentes

20 jun 2018 - 20h41
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De acordo com o mais recente estudo do Pew Research Center, o uso das redes sociais está crescendo em mercados emergentes, ao mesmo tempo em que está estagnado em países mais desenvolvidos. Entre 2015 e 2016, quatro em cada dez adultos de países emergentes usavam redes sociais, sendo que este índice ficou em 53% em 2017 — mostrando que tais regiões são de importância vital para o mercado de redes sociais.

Entre os motivos que justificam este cenário, está a popularização dos smartphones, bem como a maior oferta de planos de dados nas regiões menos desenvolvidas do globo. A empresa entrevistou mais de 40 mil pessoas em 37 países durante os meses de fevereiro a maio do ano passado para a pesquisa atual.

Foto: Canaltech

Ainda, a pesquisa mostra que, entre os usuários da internet, aqueles que vivem em países em desenvolvimento muitas vezes estão mais propensos a se conectarem uns aos outros por meio de plataformas sociais, indicando que as redes sociais têm vantagens nesses mercados em comparação com outros serviços, como e-mails e mensagens de texto.

Entre os países que o Pew Research Center destaca como tendo intenso uso de redes sociais no momento, estão nações como Índia, Indonésia e países da África Subsaariana, enquanto a Alemanha, por exemplo, registra menos da metade de usuários da internet ativos em redes sociais. Vale lembrar que Índia, Indonésia e a região subsaariana da África fazem parte do programa Internet.org, do Facebook, que visa levar acesso gratuito à web em países com pouca infraestrutura própria.

Foto: Canaltech

Recortes de idade e gênero

A pesquisa também considerou idade e gênero na hora de fazer o novo estudo sobre o uso global de redes sociais. Em todo o mundo, jovens adultos são mais propensos a usarem plataformas sociais do que o pessoal mais velho, enquanto homens em países emergentes usam mais as redes sociais do que as mulheres.

Na Tunísia, por exemplo, 49% dos homens entrevistados declararam que usam redes sociais, contra apenas 28% das mulheres. Já nos países avançados, as plataformas sociais são mais populares entre elas. Finalizando, o estudo também mostra que há diferenças significativas no uso de redes sociais ao considerar a questão de renda: aqueles com maiores níveis de educação, que, consequentemente, obtém maior renda mensal, usam mais as redes sociais do que a parcela menos favorecida da população.

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