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Imortalidade será alcançada em 2050, dizem cientistas

20 fev 2018 - 08h13
(atualizado às 11h44)
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O cientista Dr. Ian Pearson acredita que, se você tem menos de quarenta anos hoje, provavelmente só morrerá se pegar alguma doença bastante séria. Caso contrário, acredita ele, a ciência já terá descoberto formas de prolongar indefinidamente a vida antes que você fique velho demais.

Preocupação máxima dos egípcios antigos, dos alquimistas e de boa parte das civilizações, a imortalidade sempre esteve entre os desejos mais megalomaníacos da humanidade. E o Dr. Pearson acredita que até 2050 essa demanda será totalmente suprida pelo avanço da ciência. Será?

Não sabemos se estamos presenciando as últimas gerações que morrerão de velhice, mas sabemos que as pesquisas científicas estão batalhando para deixar a morte se tornar opcional ao invés de inevitável.

Conheça 3 métodos que os estudiosos vêm aprimorando para tornar a hipótese de Dr. Ian Pearson viável:

1. Renovação de partes do corpo

Não adianta nada viver para sempre tendo de encarar as dificuldades de um corpo decrépito, não é mesmo? É por isso que cientistas ao redor de todo o mundo estudam técnicas de renovação de tecidos, órgãos e até mesmo sistemas inteiros dentro dos organismos. A forma mais avançada de se conseguir esse feito é através da engenharia genética.

Além disso, também há estudos para que se construam órgãos funcionais completamente inorgânicos, que podem substituir os órgãos originais em caso de falhas.

Qualquer semelhança com o enredo de Repo! The Genetic Opera não é mera coincidência.

Pavi, de Repo! The Genetic Opera (Imagem: Lionsgate)
Pavi, de Repo! The Genetic Opera (Imagem: Lionsgate)
Foto: Canaltech

2. Viver dentro do corpo de um ciborgue ou androide

Mais fácil do que manter a carcaça corpórea funcional é eliminar o problema orgânico e transferir a sua consciência para um corpo robótico.

Isso significa que seu corpo orgânico pode morrer a vontade, mas um backup da sua mente será mantido na nuvem e carregado num corpo inorgânico para a sua comodidade. Mais ou menos como vimos em Transcendence: A Revolução.

O mais legal desse modelo de imortalidade é a eliminação da necessidade de se alimentar, dormir, escovar os dentes ou mesmo ir ao banheiro. O mais chato é a certeza de que pessoas com mais dinheiro que a gente monopolizarão os corpos inorgânicos com design mais bonito.

Dr. Will Caster, pesquisador de inteligência artificial de Transcendence, cujo corpo físico morre mas sua consciência é elevada a uma IA e, posteriormente, a um novo corpo físico (Foto: Reprodução)
Dr. Will Caster, pesquisador de inteligência artificial de Transcendence, cujo corpo físico morre mas sua consciência é elevada a uma IA e, posteriormente, a um novo corpo físico (Foto: Reprodução)
Foto: Canaltech

3. Viver num mundo virtual após sua morte orgânica

Como o episódio San Junipero, de Black Mirror, uma das possibilidades para se alcançar a tão sonhada imortalidade pode ser manter sua mente vivendo em uma simulação de mundo completamente virtual. E, claro, esse mundo poderia ser desenvolvido de forma personalizada para tornar realidade qualquer noção que você possa ter de paraíso.

Seja comendo um banquete ao lado de Jesus, reencontrando um amor perdido ou mesmo recebendo as 72 virgens que te foram prometidas em vida, você poderia viver para sempre em um mundo feito especialmente para você.

Cena de San Junipero, em que as pessoas à beira da morte podem escolher ter sua consciência eternizada em uma vida virtual (Foto: Reprodução)
Cena de San Junipero, em que as pessoas à beira da morte podem escolher ter sua consciência eternizada em uma vida virtual (Foto: Reprodução)
Foto: Canaltech
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