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Google Brasil abre as portas para mostrar os bastidores da Black Friday

25 nov 2017 - 08h08
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É oficial: a Black Friday ganhou o Brasil. Basta entrar na internet ou andar pelos centros comerciais das cidades para perceber, mas quem bateu o martelo sobre a popularização, baseada em números oficiais, foi o Google, empresa que ajudou a impulsionar a data no Brasil. Fizemos uma visita ao centro de operações da gigante, em São Paulo, para conhecer de perto os bastidores da publicidade online desta data tão esperada pelo comércio.

Na manhã desta sexta-feira (24), entramos em uma das salas do escritório da empresa e nos deparamos com vários profissionais com seus computadores, telões e monitores apontando o que acontecia no principal serviço de publicidade do Google, o AdWords. É claro que, enquanto permanecemos na sala, apenas dados fictícios eram exibidos ao alcance dos nossos olhos.

Ali, um time que varia entre 30 e 50 profissionais se reúne para analisar, em tempo real, uma porção de dados em dashboards e passar aos clientes os melhores insights para que aproveitem a data e não percam oportunidades de aparecer mais e com mais qualidade na tela dos possíveis clientes.

Parece muita gente, mas pode aumentar: ao todo, são cerca de 120 Googlers brasileiros trabalhando na operação da Black Friday desde meados de junho. Isso mesmo, a preparação começa até cinco meses antes do evento.

O trabalho vale a pena, afinal o modelo de trabalho para publicidade online do Google Brasil na Black Friday é único e pode ser considerado exemplo para outras operações da empresa ao redor do mundo. Tanto que, neste ano, um Googler de Dublin, Irlanda, estava acompanhando de perto os dashboards e procedimentos da War Room, termo que surgiu lá na Segunda Guerra Mundial e foi adotado pelas empresas para denominar as salas onde equipes se reúnem para concentrar informações e gerar ideias acerca de um assunto específico.

War Room do Google Brasil durante a Black Friday 2017 (Foto: Divulgação / Google)
War Room do Google Brasil durante a Black Friday 2017 (Foto: Divulgação / Google)
Foto: Canaltech

Black Friday diferente

O grande motivo que impulsiona essa inovação brazuca na empresa é que a nossa Black Friday é diferente do modelo tradicional, dos Estados Unidos. Enquanto lá as pessoas dormem em filas de lojas físicas, por aqui a coisa começou a se popularizar e ganhar força no mundo virtual.

Mas neste ano, o próprio Google notou um movimento diferente, rumo às lojas físicas. Esse levantamento foi possível porque parte da equipe visitou lojas de alguns clientes para entender o funcionamento e a estratégia de vendas no "mundo real". No entanto, isso ainda não impacta o mercado online de vendas.

De acordo com Fernando Rubbo, Engenheiro de Soluções do Google, na internet está é, de longe, a data mais volátil do ano. O CPC (Custo Por Clique) varia muito ao longo do dia e os lances sobem e descem a todo momento.

Ferramentas inovadoras

Um dos nomes que mais ouvimos por lá foi o Goop, um apelido carinhoso dos Googlers para uma solução criada no Brasil que mostra quantas pessoas clicaram nos produtos, quantas colocaram no carrinho e quantas, de fato, compraram. Na verdade, esta é uma grande alternativa para gerir os resultados dos tradicionais investimentos em publcidade das varejistas.

No Brasil, por exemplo, é comum vermos muitos panfletos pelas ruas, mas como uma empresa vai mensurar quanto esse investimento em papel lhe rendeu em vendas? Com o Goop, é possível saber todos os detalhes sobre o retorno de um anúncio feito no Google, desde a busca até a finalização (ou desistência) da compra. E tudo foi criado no Google Brasil.

Um dos clientes pioneiros no uso da ferramenta é a Samsung, que consegue mensurar quais varejistas estão vendendo seus produtos, com detalhes precisos sobre quantidade e modelos. Isso é extremamente valioso na hora de entender quem são os melhores parceiros, por exemplo.

Como bem pontuou Patrícia Muratori, Gerente de Varejo do Google Brasil, a Black Friday é muito mais que uma data. O trabalho começa muito antes da esperada sexta-feira e termina bem depois, com a análise dos dados obtidos e também do comportamento do consumidor. Mas, graças à tecnologia, as empresas estão cada vez mais munidas de informações necessárias para levar ofertas mais relevantes aos clentes.

Patrícia Muratori, Gerente de Varejo do Google Brasil (Foto: Divulgação / Google Brasil)
Patrícia Muratori, Gerente de Varejo do Google Brasil (Foto: Divulgação / Google Brasil)
Foto: Canaltech

Gostou de conhecer um pouco mais do trabalho por trás da Black Friday? Conta pra gente aqui nos comentários o que mais você gostaria de saber sobre os bastidores do mercado!

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