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Fake news sobre febre amarela no WhatsApp viram notícia internacional

9 mar 2018 - 18h45
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Os vídeos mentirosos que circulam todo dia nos grupos de WhatsApp no Brasil ganharam visibilidade internacional. Em reportagem especial, a revista norte-americana Wired descreve o problema da desinformação sobre a febre amarela como algo tão transmissível quanto a doença em si.

WhatsApp
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Foto: Canaltech

Atualmente, o aplicativo é utilizado por cerca de 120 milhões de brasileiros, sendo que, em nosso país, a população é de aproximadamente 200 milhões de residentes. Ainda, a reportagem oloca o WhatsApp como o maior proliferador de fake news sobre febre amarela.  "No começo de janeiro, uma mensagem de áudio de uma moça que dizia ser de um conhecido instituto de pesquisa começou a circular pelo WhatApp alertando que a vacina era perigosa", relata, sendo que "semanas depois, houve uma história de que uma estudante universitária havia morrido por conta da vacina".

A reportagem ainda traz entrevista com um pesquisador da Fiocruz, Igor Sacramento, e busca alguns motivos pelos quais as notícias mentirosas se espalham tão rapidamente pelo WhatsApp. Para Sacramento, estamos passando de uma sociedade que baseia a verdade em fatos para uma sociedade que relaciona verdade com intimidade, emoção e proximidade.

A Wired ainda critica a postura do WhatsApp, cuja encriptação de ponta a ponta não permite que estudos sobre o caminho das fake news seja levado adiante.

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