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Apple cresce e volta a ser a maior fabricante mundial de wearables

14 nov 2017 - 10h16
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A Apple voltou a liderar o mercado de wearables no terceiro trimestre. Isso é o que mostram os números da Canalys, empresa especializada em pesquisa e dados. Segundo a companhia, a Maçã distribuiu 3,9 milhões de dispositivos vestíveis nos últimos três meses, sendo que 800 mil unidades foram referentes a terceira geração do Apple Watch, dispositivo apresentado recentemente e que se conecta à internet sem precisar estar emparelhado com um smartphone.

Apple Watch
Apple Watch
Foto: Crew/Visual Hunt / Canaltech

Apesar dos números de remessas colocar a Apple na primeira posição no mercado de wearables, os problemas de fornecimento do Apple Watch 3 impediram a empresa de tentar chegar além e se distanciar ainda das concorrentes. A Xiaomi aparece logo atrás, representando 21% do market share global, enquanto a Apple ficou com 23% no trimestre. O resultado da Maçã foi consideravelmente superior aos números do mesmo período do ano passado, quando a empresa havia conseguido 2,8 milhões de unidades em remessas.

O ano de 2017 tem marcado o ressurgimento das vendas expressivas de smartwatches para a Apple, levando a companhia ao primeiro lugar no primeiro trimestre, o que representou uma liderança inédita desde o terceiro trimestre de 2015. Os resultados corroboram com a afirmação do CEO Tim Cook, que disse durante a divulgação dos resultados financeiros da empresa que as vendas do Apple Watch subiram 50% pela terceira vez consecutiva graças ao foco da empresa nos serviços de saúde.

Em relação às demais empresas do mercado de smartwatches, a Fitbit aparece na terceira colocação com 20% de participação de mercado, enquanto que fabricantes como a Huawei (6%) e a Samsung (5%) fecham a lista dos cinco primeiros com números bem menos expressivos. Vale lembrar, no entanto, que as empresas fora do top 5 representaram 25% do mercado, o que demonstra uma clara fragmentação no segmento.

O terceiro trimestre é geralmente o período mais fraco de vendas para os wearables, visto que os consumidores preferem comprá-los próximo do período do Natal. No caso do Apple Watch, a sua terceira geração ainda não é comercializada com suporte a LTE na China, um mercado muito importante para a empresa norte-americana e que com certeza potencializaria os números de remessas dos wearables da Maçã.

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