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Cambridge Analytica registra pedido de falência nos EUA após escândalo com Facebook

18 mai 2018 - 11h45
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A Cambridge Analytica, consultoria política no centro do escândalo de privacidade do Facebook, registrou pedido de falência nos Estados Unidos, na quinta-feira.

Uma pessoa aparece dentro de um escritórios da Cambridge Analytica em Londres 23/3/2018 REUTERS/Henry Nicholls
Uma pessoa aparece dentro de um escritórios da Cambridge Analytica em Londres 23/3/2018 REUTERS/Henry Nicholls
Foto: Reuters

Em março, vieram à tona alegações de que a Cambridge Analytica, contratada pela campanha eleitoral à Presidência de Donald Trump em 2016, usou indevidamente dados de 87 milhões de usuários do Facebook desde 2014.

A Cambridge Analytica e sua controladora britânica SCL Elections Ltd disseram anteriormente que fechariam imediatamente e começariam os procedimentos de falência após uma forte queda nos negócios.

A petição para registrar o pedido de falência foi submetida à Corte de Falências Distrito Sul de Nova York e assinada em nome do conselho de administração da Cambridge Analytica por Rebekah e Jennifer Mercer, filhas do bilionário Robert Mercer.

A família Mercer foi uma das maiores doadoras para a campanha de Trump.

A Cambridge Analytica LLC listou ativos na faixa entre 100.001 dólares e 500 mil dólares e passivos entre 1 milhão e 10 milhões de dólares.

Com sede em Londres, a Cambridge Analytica foi criada em 2013 inicialmente com foco nas eleições dos Estados Unidos, com apoio de 15 milhões de dólares de Mercer e um nome escolhido pelo ex-conselheiro de Trump na Casa Branca Steve Bannon, de acordo com uma reportagem do New York Times.

O Facebook enfrentou múltiplas investigações nos Estados Unidos e na Europa sobre o tratamento de dados pessoais de usuários, prejudicando as ações da empresa liderada por Mark Zuckerberg.

O Facebook disse segunda-feira que suspendeu cerca de 200 aplicativos na primeira etapa de sua revisão de aplicativos que tiveram acesso a uma grande quantidade de dados de usuários antes que a empresa restringisse o acesso a dados.

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