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Broadcom promete proteger ativos sensíveis para segurança e Qualcomm muda conselho

9 mar 2018 - 13h40
(atualizado às 16h04)
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A Broadcom prometeu não vender a estrangeiros ativos críticos para a segurança nacional se seu acordo de aquisição da fabricante de chips Qualcomm for aprovado, em mais um esforço da empresa com sede em Cingapura para abrandar as preocupações de segurança dos Estados Unidos.

Frente do escritório da Broadcom na Califórnia
06/11/2017
REUTERS/Mike Blake
Frente do escritório da Broadcom na Califórnia 06/11/2017 REUTERS/Mike Blake
Foto: Reuters

Separadamente, a Qualcomm disse que descontinuou o papel de presidente-executivo do conselho e nomeou um novo presidente não executivo do conselho, conforme busca favorecer os acionistas antes de uma disputa com a Broadcom agora esperada para 5 de abril.

A oferta da Broadcom de 117 bilhões de dólares pela Qualcomm tornou-se uma complexa disputa sobre aprovações regulatórias, gerou questionamentos de segurança sobre a influência da China nas redes globais de celular e a melhor forma de financiamento futuro para as maiores fabricantes de chips do mundo.

Em uma carta aberta ao Congresso dos EUA na sexta-feira, a Broadcom prometeu investir 3 bilhões de dólares em pesquisa e engenharia e 6 bilhões de dólares em manufatura nos Estados Unidos anualmente. A empresa não informou a comparação com os atuais gastos das duas empresas.

A reunião anual de acionistas da Qualcomm, agora proposta para 5 de abril, foi adiada em 30 dias após o Comitê de Investimento Estrangeiro nos Estados Unidos (CFIUS, na sigla em inglês) ordenou esta semana uma revisão de segurança nacional sobre a aquisição.

O governo dos EUA levantou preocupações de que empresas chinesas, incluindo a grande fabricante de rede de equipamentos e celulares Huawei Technologies, vão aproveitar qualquer oportunidade aberta para liderar a próxima geração de redes de celulares conhecida como 5G.

"A Broadcom não vai vender nenhum ativo crítico para a segurança nacional a empresas estrangeiras", disse a carta. "Com certeza, quaisquer disposições de ativos para compradores estrangeiros seriam sujeitas à revisão do CFIUS".

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