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Black Friday movimenta buscas online por maquiagem, bicicleta e TVs, diz Google Brasil

24 nov 2017 - 18h10
(atualizado às 18h43)
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Itens relacionados a maquiagem, brinquedos e eletroeletrônicos lideravam as buscas no Google na Black Friday brasileira durante a tarde nesta sexta-feira, informou a empresa de tecnologia.

Clientes tentam alcançar televisores enquanto concorrem para comprar produtos de varejo durante o Black Friday em loja de São Paulo, no Brasil
23/11/2017
REUTERS/Paulo Whitaker
Clientes tentam alcançar televisores enquanto concorrem para comprar produtos de varejo durante o Black Friday em loja de São Paulo, no Brasil 23/11/2017 REUTERS/Paulo Whitaker
Foto: Reuters

Por volta das 16h, os termos com maior crescimento no mecanismo de buscas foram "paleta de sombras", "bicicleta infantil" e "ultra HD", uma referência a televisores, informou o Google.

As buscas funcionam como um termômetro para a intenção de compra dos consumidores, disse a diretora de varejo do Google Brasil, Claudia Sciama.

"O volume de buscas por termos relacionados a itens de compra de varejo tem aumentado muito hora a hora desde o começo da manhã de quinta-feira", disse ela.

O Google espera crescimento de até 20 por cento nas vendas do varejo brasileiro durante a Black Friday sobre o mesmo período do ano passado, gerando receita de 2,2 bilhões de reais.

Segundo a diretora de varejo do Google Brasil, só até às 15h, a empresa registrou alta de mais de 20 por cento na receita com publicidade no país em relação ao ano passado, número que ainda pode aumentar. Ela não informou números precisos.

A executiva comentou que 64 por cento de todos os anúncios do YouTube no Brasil nos últimos três dias foram comprados por varejistas.

Às 16h58, as ações da Via Varejo subiam 3,37 por cento, para 22,69 reais, enquanto as do Magazine Luiza avançavam 3,24 por cento, para 60,71 reais.

Por outro lado, a B2W recuava 0,34 por cento, a 17,54 reais, e as Lojas Americanas tinham queda de 0,52 por cento, a 15,27 por cento.

"Existe uma expectativa de que os principais beneficiários desta Black Friday seriam os vendedores de eletrônicos, com vantagens para Magazine Luiza e Via Varejo, que se prepararam melhor", disse o analista da Lerosa Investimentos, Vitor Suzaki, analista.

"Além disso, essas duas empresas têm adotado uma estratégia de compra no mundo virtual e retirada no mundo físico, sem custo adicional, que pode começar a ser implantada para a B2W no curto prazo em virtude da boa aceitação por parte dos clientes. Isso não se traduziria em prejuízo de margem e tem impacto positivo nas vendas", acrescentou.

RECLAMAÇÕES

O site que registra reclamações de consumidores Reclame Aqui, que está monitorando as queixas sobre Black Friday desde às 18h de quinta-feira, recebeu 1.374 reclamações 12 horas após o início oficial das promoções, à meia-noite. O volume representa uma alta de 16,7 por cento ante o mesmo período do ano passado.

Segundo o site, a queixa por propaganda enganosa é o problema mais comum registrado, com 14 por cento das reclamações.

Às 16h40, o site de comércio eletrônico do Magazine Luiza liderava o ranking de reclamações registradas pela página, com 201 ocorrências, seguido pelo site de produtos eletrônicos KaBuM, com 121 reclamações e a Americanas.com, da B2W, que teve 105 queixas.

Em 2016, o Reclame Aqui registrou um total de 2,9 mil reclamações na Black Friday.

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