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Black Friday 2021: vale a pena comprar o Kindle, da Amazon?

E-reader continua sendo o principal líder do mercado e, em 2021, ganhou atualização na categoria Paperwhite

26 nov 2021 - 16h02
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O Kindle, da Amazon, é o principal e-reader do mundo
O Kindle, da Amazon, é o principal e-reader do mundo
Foto: Divulgação/Amazon / Estadão

O Kindle, da Amazon, é um dos aparelhos mais bem-sucedidos do mercado de tecnologia: lançado em 2007, o leitor digital nunca foi superado por nenhum concorrente (Kobo, Lev e, de certa forma, o iPad e outros tablets) e permanece como o principal líder do mercado. Assim, na Black Friday 2021, ele deve receber a atenção de consumidores.

A Amazon vende o e-reader em três modelos, basicamente: o clássico (com tela menor e sem tecnologia de ponta), o novo Paperwhite (intermediário recém-atualizado pela empresa) e o Oasis (versão topo de linha, com tela maior e de melhor qualidade). A diferença entre eles está no tamanho e resolução da tela, que varia conforme o modelo — a bateria, em todos, dura semanas.

Os preços saem por R$ 319, R$ 649 e R$ 1,3 mil, respectivamente. Como já é comum na Black Friday, a varejista americana coloca descontos agressivos nos modelos do Kindle, principalmente os mais baratos.

Esses dispositivos têm como principal vantagem substituir os livros físicos, que podem ser pesados e, na maior parte dos casos, mais caros. A capacidade de armazenamento do Kindle parte de 8 GB no modelo básico e vai até 32 GB nos mais parrudos — isso significa centenas de livros salvos em um único aparelho, que pesa entre 170 gramas e 188 gramas. É algo mais prático em viagens, por exemplo.

Ao contrário das concorrentes, a Amazon oferece uma imensa plataforma de livros digitais (os e-books) para compras praticamente instantâneas — é possível adquirir o produto e, em menos de um minuto, já tê-lo baixado no aparelho, pronto para a leitura.

Mas nem tudo é perfeito: justamente para incentivar compras no próprio site da gigante do varejo, a companhia criou um formato exclusivo (o AZW), que protege a obra de violações nos direitos autorais e de reproduções em outros dispositivos e aplicativos.

O aparelho suporta também formatos tradicionais do mercado literário, como Mobi, Docx, ePub e PDF — mas precisam ser convertidos antes de enviados ao Kindle e a experiência de leitura não costuma ser a mesma do formato nativo do sistema.

Apesar disso, a Amazon fornece um aplicativo Kindle gratuito para ser lido em outros dispositivos, como tablets, smartphones e PCs, com compatibilidade com a nuvem do e-reader e sincronização automática de toda a sua biblioteca.

Mas saiba: um leitor digital não é um livro físico, que possui o famoso cheiro do papel, textura ao toque da pele, diagramações tão bonitas quanto a obra em si e, principalmente, uma experiência de leitura que tem sido aperfeiçoada por séculos. Ganha na praticidade e perde na experiência.

Estadão
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