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BB consolida agenda de inovação com parcerias e startups

À procura de novas soluções, banco se aproxima do ecossistema criativo também para promover mudanças internas

10 abr 2019 - 09h00
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O encerramento do 27° ciclo de aceleração do programa Ahead, da aceleradora de negócios Startup Farm em parceria com o Banco do Brasil (BB), na última terça-feira (09), no Unibes Cultural, em São Paulo (SP), consolidou mais uma etapa do plano de inovação da bicentenária instituição financeira nacional.

Na capital paulista, seis startups selecionadas e orientadas dentro do Ahead foram ao palco do teatro do Unibes Cultural mostrar seus produtos e serviços para investidores e pessoas ligadas ao ecossistema de inovação brasileiro. Essas empresas nascentes passaram por um um processo de seis meses de consultoria e mentorias da Startup Farm.

Agência do Banco do Brasil em São Paulo
09/08/2018
REUTERS/Paulo Whitaker
Agência do Banco do Brasil em São Paulo 09/08/2018 REUTERS/Paulo Whitaker
Foto: Reuters

As apresentações das seis empresas também marcou mais um ponto dentro da agenda de inovação do Banco do Brasil, que tem procurado se aproximar de startups nos últimos anos. Em 2016, por exemplo, a instituição financeira criou o Laboratório Avançado Banco do Brasil (LABB) no Vale do Silício, na Califórnia (EUA) para entender as metodologias e processos das empresas sediadas na “Meca” da tecnologia.

A conexão do Banco do Brasil com as startups é vista como algo imprescindível. “Estar com essas novas empresas de tecnologia não é uma escolha, é a única alternativa de sobrevivência”, afirma a gerente de negócios digitais do BB, Paula Mazanék. “Vários aplicativos e ideias de startups das quais nos aproximamos podem ser oferecidos para nossos clientes e agregar valor.”

Essa aproximação do ecossistema de inovação pode acabar desembocando em parcerias contratuais entre as empresas nascentes e o BB. “Nós não podemos ficar de fora dessa onda de inovação”, diz a gerente de soluções de inovação do BB, Lilian Osório. “Por seguirmos a Lei das Estatais, temos de tomar cuidado com a legislação, mas estamos trabalhando na possibilidade de contratações de startups.”

Inovação interna

Com mais de 5.000 agências por todo o País e 211 anos de mercado, o Banco do Brasil entende que se conectar com startups não é o único meio de inovar seus produtos e serviços. Para se adequar ao momento, o BB, segundo Lilian, também quer mudar seus processos internos. “O BB é bicentenário, tem hierarquias, e nós temos internalizado novas tecnologias e métodos para nos tornar mais ágeis”, diz.

Além da presença no Vale do Silício, o Banco do Brasil também iniciou o programa Pensa BB, que acontece anualmente e está em sua 5ª edição. Na iniciativa, a instituição propõe desafios para seus colaboradores e premia aqueles que apresentarem as soluções mais criativas.

Em uma junção do LABB, na Califórnia, com o Pensa BB, o Banco do Brasil também criou os Labbs, um laboratório de experimentação, que funciona como um espaço de colaboração dentro da sede em Brasília. Os funcionários trabalham em equipes multidisciplinares em projetos para solucionar problemas da instituição.

Esse movimento de intraempreendedorismo também é influenciado pela parceria com a Startup Farm, que ajudou na imersão de funcionários e diretores no mundo da inovação, por meio de workshops, dinâmicas e mentorias.

“Um banco demora aproximadamente cinco anos para mudar sua mentalidade para a inovação”, diz o CEO da Startup Farm, Alan Leite. “Para isso, trabalhamos em diversos níveis do banco, com estratégias diferentes, com mais de 400 pessoas, para ajudar o BB e iniciar esse processo de transformação digital e cultural.”

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Fonte: Redação Terra
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