PUBLICIDADE

Ataques cibernéticos custam quase 43 bi de euros à indústria alemã, diz estudo

13 set 2018 - 15h49
Compartilhar
Exibir comentários

Dois terços dos fabricantes alemães foram impactados por ataques cibernéticos, gerando um custo de 43 bilhões de euros para a indústria da maior economia da Europa, segundo um estudo publicado pela associação do setor de tecnologia da informação da Alemanha nesta quinta-feira.

A Bitkom, associação da indústria, entrevistou 503 alto executivos e chefes de segurança do setor na Alemanha e descobriu que as pequenas e médias empresas, que são a espinha dorsal da economia, são particularmente vulneráveis a ataques cibernéticos.

"Com líderes de mercado em todo o mundo, a indústria alemã é particularmente atrativa para criminosos", disse em comunicado o líder da pesquisa Achim Berg, pedindo que as empresas levem mais a sério a segurança cibernética e invistam apropriadamente.

Autoridades de segurança da Alemanha já alertam há tempos sobre o risco de agências de espionagem estrangeiras bem financiadas usarem ataques cibernéticos para roubar as avançadas técnicas de fabricação que tornaram a Alemanha um dos principais países exportadores do mundo.

O estudo identificou riscos em todo o setor, com um terço das empresas pesquisadas informando roubo de celulares e um quarto delas afirmando que perderam dados digitais sensíveis.

"Conhecimento ilegal e transferência de tecnologia... é um fenômeno em massa", disse Thomas Haldenweg, vice-presidente da agência de inteligência doméstica da Alemanha.

Segundo a pesquisa, há evidências de que criminosos cibernéticos também estão usando outras técnicas para prejudicar seus concorrentes alemães, com 19 por cento dos entrevistados dizendo que seus sistemas de TI e produção foram digitalmente sabotados, e 11 por cento reportando violações de suas comunicações.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Publicidade