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Apple e Amazon são criticadas pela China por citarem Taiwan e Hong Kong de forma incorreta

17 jan 2019 - 11h54
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Um dos principais centros de estudos ligados ao governo chinês criticou a Apple, Amazon e outras companhias estrangeiras por não se referirem a Hong Kong e Taiwan como parte da China em um relatório que gerou uma dura reação de Taipei.

Pessoas caminham em frente a uma loja da Apple em Pequim
07/01/2019
REUTERS/Thomas Peter
Pessoas caminham em frente a uma loja da Apple em Pequim 07/01/2019 REUTERS/Thomas Peter
Foto: Reuters

A Academia Chinesa de Ciências Sociais disse em um relatório neste mês que 66 das 500 maiores companhias do mundo usaram "rótulos incorretos" para Taiwan e 53 tinham erros no modo como se referiram a Hong Kong, segundo o jornal chinês Legal Daily. A organização disse que 45 companhias se referiam a ambos os territórios de forma incorreta.

Pequim considera a autônoma Taiwan como uma província rebelde da China e a ex-colônia britânica de Hong Kong voltou ao controle chinês em 1997 e funciona como um território semi-autônomo.

No ano passado, a China intensificou a pressão sobre companhias estrangeiras, incluindo Marriott e Qantas, por se referirem a Taiwan e Hong Kong como separadas da China em sites e outros materiais.

O relatório foi co-escrito pela academia de Ciências Sociais e por um instituto de desenvolvimento de pesquisas na internet da Universidade de Pequim. Uma autoridade do instituto disse à Reuters que o relatório ainda não foi publicado abertamente e não quis fornecer uma cópia.

Um porta-voz do presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, disse que Taiwan não cederá à pressão chinesa.

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