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Após Google comprar Fitbit, UE mira aquisições de empresas com muitos dados

7 nov 2019 - 15h06
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A aquisição de empresas para obter seus dados é preocupante para os reguladores, disse a chefe antitruste da Europa, Margrethe Vestager, nesta quinta-feira, uma semana após o Google comprar a empresa de dispositivos fitness Fitbit.

Logotipo da Fitbit mostrado numa tela na Bolsa de Valores de Nova York. 28/10/2019. REUTERS/Brendan McDermid
Logotipo da Fitbit mostrado numa tela na Bolsa de Valores de Nova York. 28/10/2019. REUTERS/Brendan McDermid
Foto: Reuters

O Google, da Alphabet, pagou 2,1 bilhões de dólares pela Fitbit para ajudá-la a enfrentar a Apple e a Samsung no saturado mercado de dispositivos fitness e relógios inteligentes.

Vestager se recusou a comentar o acordo especificamente, mas disse que houve um mal-estar geral entre reguladores quando empresas que possuem muitos dados são alvo de aquisições.

O negócio do Google provocou ligações de concorrentes a agentes de concorrência pedindo para adotarem uma postura rígida. A Fitbit, pioneira na mania dos dispositivos vestíveis, tem um tesouro inestimável de dados de saúde.

"Em geral, temos uma preocupação se as empresas se fundirem por causa dos dados", disse Vestager em entrevista à Web Summit.

Nos últimos dois anos, Vestager multou o Google em mais de 8 bilhões de euros por reprimir concorrentes em três casos separados, envolvendo seu serviço de comparação de preços, seu sistema operacional Android e a intermediação de anúncios em resultados de buscas.

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