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Android 11: Google lança versão final do novo sistema

O sistema traz uma nova organização de notificações de mensagens, uma ferramenta de gravação de tela e um hub especial para controlar dispositivos de casa conectada

8 set 2020 - 19h08
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O Google lançou nesta terça-feira, 8, a versão final do seu novo sistema operacional, o Android 11. Entre as atualizações, o sistema traz uma nova organização de notificações de mensagens, uma ferramenta de gravação de tela e um hub especial para controlar dispositivos de casa conectada. Segundo o Google, o Android 11 está sendo distribuído para o seu modelo de celular, o Pixel, e também para aparelhos de outras fabricantes, como as chinesas Xiaomi e Oppo — a atualização será disponibilizada para mais parceiros nos próximos meses, disse a empresa.

O novo sistema estava disponível em versões de testes desde junho. Uma das principais mudanças do sistema está na exibição de mensagens. A partir do Android 11, todas as conversas de aplicativos de mensagem (WhatsApp, Telegram, Facebook Messenger e até mensagens privadas de redes sociais como Instagram ou Twitter) serão alocadas em um único espaço no campo de notificações. A ideia do Google é que isso torne mais fácil visualizar, responder e gerenciar conversas.

Outra novidade do Android 11 é o Bubbles - um recurso que permitirá aos usuários responder a mensagens rapidamente, trocando conversas, sem precisar sair de um aplicativo que já está aberto. É como um 'balão' que surge na tela.

A ferramenta de gravação da tela também é uma atualização bastante esperada - os iPhones já possuem o recurso há anos, mas usuários de Android precisavam de apps terceiros para poder aproveitar.

O Android 11 também pretende facilitar o controle de dispositivos de casa conectada. O sistema oferece um hub para controlar rapidamente todos os aparelhos, apenas pressionando de forma prolongada o botão de energia (usado para ligar o celular).

Além disso, há atualizações de privacidade. Usuários poderão conceder uma permissão de apenas uma vez para que aplicativos usem recursos do smartphone como câmera ou microfone - em um segundo uso, será necessário conceder a permissão novamente. Hoje, quando um aplicativo deseja ter acesso a um recurso específico do celular, como câmera, microfone ou agenda de contatos, o usuário tem apenas duas opções: conceder ou não. É algo ruim, especialmente se há dúvidas de que aquele aplicativo é confiável. O Google também vai redefinir permissões associadas a um aplicativo que não for usado por algum tempo.

Estadão
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