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Amazon pede lei nos EUA contra manipulação de preços durante emergências

13 mai 2020 - 16h35
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A Amazon, criticada por não agir com rapidez suficiente para conter abuso de preços na venda de álcool em gel durante a fase inicial da pandemia de coronavírus, instou o Congresso dos Estados Unidos nesta quarta-feira a aprovar uma lei contra a manipulação de preços durante períodos de emergência nacional.

Logotipo da Amazon em frente a gráfico sobre a Covid-19.  19/3/2020. REUTERS/Dado Ruvic/Illustration
Logotipo da Amazon em frente a gráfico sobre a Covid-19. 19/3/2020. REUTERS/Dado Ruvic/Illustration
Foto: Reuters

Forte alta de preços geralmente não é ilegal, mas pode ser em certos ocasiões se houver uma emergência, como durante um furacão ou a atual pandemia.

Em um post, Brian Huseman, vice-presidente de políticas públicas da Amazon, observou que diferentes Estados tinham definições diferentes da manipulação de preços e que alguns lutam contra isso usando estatutos de proteção ao consumidor.

"Os padrões díspares entre os Estados são um significativo desafio para varejistas que trabalham para ajudar autoridades a protegerem os consumidores e cumprir a lei", escreveu Huseman.

Em resposta às críticas sobre preços, Huseman disse que a Amazon retirou mais de meio milhão de itens do marketplace e suspendeu quase quatro mil contas de vendedores na loja dos EUA e dado informações a autoridades sobre vendedores suspeitos de adotar preços excessivamente altos em produtos com grande demanda por causa da pandemia de coronavírus.

Huseman defendeu uma lei para entrar em vigor se uma emergência nacional fosse declarada, e que fosse imposta pela Comissão Federal de Comércio e pelos Estados.

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