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Ações da dona do Snapchat disparam e batem 18% com resultados do 4º tri

Engajamento e estabilidade em números de usuários foi o ponto-chave para o sucesso da empresa no período

5 fev 2019 - 20h04
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A Snap, dona do aplicativo Snapchat, dispararam no pós-mercado e chegaram a ser negociadas com alta de 18,32% nesta terça-feira, 5, minutos depois de a empresa divulgar seus resultados para o quarto trimestre de 2018. Depois de meses de queda, a companhia estabilizou o número de usuários e aumentou o engajamento entre eles.

Segundo o balanço financeiro divulgado nesta terça-feira, 5, a rede social fechou o quarto trimestre do ano com 186 milhões de usuários, 1 milhão a menos que o mesmo período de 2017 e a mesma quantidade que o terceiro trimestre anterior. A estabilidade é visto como algo positivo pela empresa, que vinha perdendo usuários nos últimos anos para concorrentes como Instagram.

As produções exclusivas para plataforma têm alavancado o sucesso da Snap proporcionando um aumento de engajamento na plataforma. A produção "Dead Girls Detective Agency", criada por meio de uma joint venture com a NBCUniversal, alcançou mais de 14 milhões de espectadores. Segundo a empresa, mais de 40% dos usuários que completaram o primeiro episódio desta série assistiram a temporada inteira.

Há também o lado positivo para parceiros. Segundo a Snap, a NBC News anunciou que dois terços dos 25 a 35 milhões de usuários do Snapchatters que assistiam ao programa "Stay Tuned" representavam uma nova audiência para eles.

O bom momento garantiu uma receita maior para empresa. A Snap fechou o ano com US$ 1,180 bilhão em receita contra os US$ 824,9 milhões no ano anterior. Em dezembro, a empresa ganhou US$ 389,8 milhões contra US$ 285,6 milhões registrados no ano anterior.

Apesar do bom desempenho, as ações da Snap ficaram aquém do registrado na inauguração da empresa na Bolsa, em março de 2017. À época as ações da rede social foram negociadas a US$ 24 contra os US$ 8,33 registrados às 19h53 desta terça, quando as ações operavam em alta de 18,32%.

Estadão
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