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| Violência é maior na Colômbia, México e Peru |
Sexta-feira, 16 de março de 2001
As pesquisas mostram que a luta pela liberdade de expressão tem tido altos e baixos. Os números compilados pela SIP - 200 mortes de jornalistas na última década -, mostram onde o problema se concentra: Colômbia, México e Peru. Estima-se que pelo menos 1.580 profissionais tenham sido agredidos e alvo de 66 seqüestros.
Com base nessas estatísticas, a SIP lançou um projeto para investigar crimes cometidos e a impunidade. A investigação concentrou-se na Colômbia, Guatemala e México. O plano da SIP já foi, inclusive, adotado pela Unesco, que convocou os países membros a garantir que os crimes contra esses profissionais sejam apurados e punidos.
O Brasil tem merecido uma atenção especial dos membros da SIP. Para a entidade, apesar de ser signatário da Declaração de Chapultepec, o País não tem respeitado cinco dos dez princípios básicos. Um deles - o governo deve oferecer, de forma oportuna e igualitária, as informações geradas pelo setor público a todos os cidadãos. Para a SIP, a Constituição brasileira garante o direito à informação, mas o acesso a ela não está regulamentado. Na estatísticas da Sociedade Interamericana de Imprensa, os números apontam para a gravidade da situação: de 1991 a 1998, 17 jornalistas brasileiros foram assassinados, a maior parte deles, 10, na Bahia.
Ariadne Araújo/O Povo
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