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Projeto luta contra a impunidade


Sexta-feira, 16 de março de 2001

A Sociedade Interamericana de Imprensa mantém o projeto Crimes sem Punição, criado com a finalidade de investigar e analisar as causas e conseqüências da impunidade, elaborar um documento específico com resultados e recomendações, além de executar um plano de ação para remediar o problema.

A busca da justiça em casos de violência contra jornalistasa é uma das bandeiras mais importantes defendidas pela Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP)o. Na última década, segundo dados da SIP, mais de 200 jornalistas foram mortos durante o exercício da profissão na América Latina e América do Sul. O principal objetivo da entidade é preservar a liberdade de imprensa e o direito inalienável dos povos à informação.

Para isso, após exaustivas investigações realizadas desde 1995 - quando foi lançado o projeto Crimes sem Punição contra Jornalistas - até hoje, a SIP apresentou denúncias à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), alegando violações aos direitos humanos nos processos policiais e judiciais de vários assassinatos de jornalistas. Este será um dos assuntos a ser debatido na reunião de Fortaleza, que será realizada no Caesar Park Hotel e coordenada pelo jornal O Povo.

Um das preocupações é a situação de impunidade nesses casos de violências contra jornalistas. Daí a SIP ter criado a Unidade de Resposta Rápida (URR), que iniciou seu trabalho investigativo em 21 de janeiro de 2000 e faz parte do projeto Crimes sem Punição contra Jornalistas.

Segundo o jornalista Richard Trotti, do jornal norte-americano The Miami Herald, atual coordenador do Comitê de Liberdade de Imprensa e diretor do Instituto de Imprensa da SIP, a URR investiga de forma rápida novos casos de assassinatos de jornalistas e seu objetivo é determinar se esses crimes foram cometidos ou não por motivos profissionais.

Investiga, também, a impunidade que cerca vários outros casos ocorridos no passado. "A partir dessas investigações, a SIP pretende continuar fazendo pressão para que os crimes sejam esclarecidos e, com isso, pretende dissuadir os que cometem atos violentos", afirma, em sua apresentação do site https://www.impunidad.com.

Para combater as violações aos direitos humanos e a impunidade nos crimes cometidos contra jornalistas, a SIP já realizou diversas missões em várias países das Américas e conta, hoje, com o apoio de órgãos internacionais como a Unesco, que adotou, em 12 de novembro de 1997, uma resolução oficial contra a impunidade. A Organização dos Estados Americanos (OEA), durante a Assembléia Geral realizada em Caracas, na Venezuela, em 1998, determinou uma resolução para que todos os seus integrantes: "condenem energicamente os atentados contra o exercício da liberdade de imprensa e crimes contra jornalistas".

Saiba mais sobre a SIP:
https://www.sipiapa.org
https://www.impunidad.com

Paulo Barros/O Povo

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