| Jornalista elogia projeto Crimes sem Punição |
Sexta-feira, 16 de março de 2001
O jornalista Jorge Eduardo Fascetto, do jornal El Día, de La Plata, na Argentina, em um artigo publicado no site https://www.impunidad.com, resume a luta da entidade contra a impunidade da seguinte maneira: "a morte de um jornalista representa não apenas o desaparecimento físico do mensageiro, mas também a supressão da mensagem. Através disso, impede-se o exercício do direito de ser informado por parte daqueles que poderiam ter se beneficiado com a leitura do que esse colega tentava comunicar. De certo modo, é o próprio futuro do jornalismo que se coloca em risco também com esses crimes, assim como o de leitores/ouvintes frustrados, cujas vidas poderiam ter sido modificadas pelo conhecimento que lhes foi negado".
Fascetto diz que através do projeto Crimes sem Punição contra Jornalistas, a SIP continua chamando a atenção da opinião pública internacional, dos governos e das entidades multilaterais para o grave problema que representa a prática do assassinato como forma de calar a voz dos homens e mulheres da imprensa, "fato que torna-se ainda mais grave por causa da reiterada impunidade dos autores materiais e intelectuais desses crimes". O objetivo da campanha empreendida é o de conseguir que os culpados materiais e intelectuais sejam punidos. "Mas ela também pretende obter o esclarecimento e a condenação justa dos responsáveis, de modo a dissuadir os potenciais assassinos e colocar um ponto final nesse terrível movimento que pretende intimidar a imprensa e obstruir o direito do público à informação".
Paulo Barros/O Povo
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