| Jornalista está desaparecida na Guatemala há 20 anos |
Sexta-feira, 16 de março de 2001
Vários homens viajando em dois carros interceptaram o automóvel no qual viajavam a jornalista guatemalteca Irma Flaquer e seu filho, Fernando Valle Flaquer, em 16 de outubro de 1980, na Cidade da Guatemala. O filho foi alvejado mortalmente, morrendo logo depois no hospital, e Irma foi forçada a entrar em uma caminhonete, que partiu imediatamente em alta velocidade.
Ela nunca foi encontrada. Acredita-se que tenha sido morta naquela mesma noite e que o atentado foi motivado por represália aos seus artigos contra a repressão política do governo do general Romeo Lucas García, os atos de corrupção de funcionários e militares, a opressão dos índios e as violações dos direitos humanos.
Até hoje, ninguém foi formalmente acusado, processado ou condenado pela morte de Fernando e pelo desaparecimento de Irma Flaquer. Atualmente, ninguém pode ser condenado, devido a uma anistia que perdoou os crimes anteriores a 1985. Atribui-se a autoria intelectual do crime a uma conspiração entre os líderes militares, a polícia e o governo.
O Povo
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