| Participantes relatam preocupação com liberdade de imprensa |
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Segunda-feira, 17 de março de 2001
"A situação nas Américas melhorou muito e há muita esperança, principalmente no México, no pensamento do presidente Fox e nas palavras que ele expressou em seus discursos, de que vai respeitar o documento elaborado em meu país e que vai melhorar a luta pela liberdade de expressão, ao impedir o governo de
intervir em meios de comunicação."
Hector Davalos, Novedades de Acapaulco, México.
"A luta pelo direito à liberdade de expressão é uma luta costante e urgente. As agressões a jornalistas nas Américas ainda continua e isso não pode ser mais permitido. Essa é a grande luta da Sociedade Interamericana de Imprensa, que cobra o equilíbrio do respeito aos direitos humanos e que tem
obtido um bom resultado, como o reconhecimento da OEA e das reuniões constantes."
Luiz Eduardo Remonda, Córdoba, Argentina.
"Há algumas ameaças à liberdade no continente e creio que algumas ações violentas contra ela estão ocorrendo nas Américas, especialmente o caso da Costa Rica, antigamente considerada como a Suíça das Américas. Agora a imprensa desse país não pode mais reproduzir notícias que condene atos e
atitudes de membros do governo. Todos os países devem fazer uma campanha contra essa violação."
Horácio Aguirre, Diário das Américas, México e ex-presidente na SIP nos anos
de 1983-1984.
"A liberdade de imprensa é uma questão pertinente, que foge a qualquer discussão quando o assunto é sua restrição. Os jornais têm que estar atentos ao que está acontecendo, porque sem ela não há jornalismo. Hoje (ontem), relatamos diversos casos envolvendo o nosso jornal e muitos deles ainda
continuam sem nenhuma solução."
Renato Simões Filho, jornal A Tarde, Salvador (BA), Brasil.
"Creio que, atualmente, em muitos países das Américas, o baluarte da liberdade de imprensa está sendo atacado diariamente. A Costa Rica é uma das agressões mais surpreendentes. O Chile é um outro exemplo extremamente grave. Ainda hoje a legislação, que é anterior à ditadura de Pinochet, ainda continua a valer, e o México está tentando implantar uma lei de mordaça para todos os meios de comunicação."
Andres Garcia Lavim, Novedades de Mérida, Yucatán, México e ex-presidente da
SIP nos anos de 1982-1983.
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