PUBLICIDADE

Mundo

Sanções dos EUA sobre companhias europeias por conta do Irã são "possíveis", diz Bolton

13 mai 2018 - 15h25
(atualizado em 14/5/2018 às 10h38)
Compartilhar
Exibir comentários

O assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, disse neste domingo que sanções dos Estados Unidos sobre companhias europeias que fazem negócios com o Irã são "possíveis", mas o secretário de Estado, Mike Pompeo, disse que permanece esperançoso de que Washington e seus aliados possam fechar um novo acordo nuclear com Teerã".

Os comentários de Bolton, em entrevista ao programa "State of the Union", da CNN, tiveram tom mais agressivo que de Pompeo, que foi entrevistado no "Fox News Sunday".

"É possível. Isto depende da conduta dos outros governos", disse Bolton à CNN quando perguntado se os EUA podem impor sanções sobre companhias europeias que continuarem fazendo negócios com o Irã.

Pompeo disse estar "esperançoso que nos dias e semanas à frente possamos chegar a um acordo que realmente funcione, que realmente proteja o mundo do mau comportamento iraniano, não somente de seu programa nuclear, mas de seus mísseis e seu comportamento maligno também".

A saída do presidente dos EUA, Donald Trump, do acordo nuclear de 2015 perturbou aliados europeus de Washington, levantou incertezas sobre fornecimento global de petróleo e aumentou o risco de conflito no Oriente Médio.

Até o momento, China, Rússia, Reino Unido, União Europeia e Irã seguem no acordo, sem os EUA.

"Acho que os europeus verão que, no final, é do interesse deles ficar conosco", disse Bolton quando pressionado sobre se pode haver sanções econômicas norte-americanas contra companhias europeias.

Bolton disse que a Europa ainda está digerindo a ação de 8 de maio de Trump, que fez com que os EUA deixassem o acordo de 2015 com Teerã. Ao fazer isto, Trump disse que sanções econômicas norte-americanas sobre o Irã serão reimpostas.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
Publicidade
Publicidade