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Protestos em Hong Kong terminam em violência em duas cidades

21 set 2019 - 12h45
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A polícia de Hong Kong disparou neste sábado gás lacrimogêneo para dispersar manifestantes pró-democracia depois de grupos favoráveis a uma maior ligação com a China terem arrancado mensagens contra o governo do "muro de John Lennon", em uma revolta que já dura mais de três meses.

Manifestantes anti-governo enfrentam a polícia em Hong Kong. 21/9/2019. REUTERS/Jorge Silva
Manifestantes anti-governo enfrentam a polícia em Hong Kong. 21/9/2019. REUTERS/Jorge Silva
Foto: Reuters

    O primeiro tubete de gás lacrimogêneo foi atirado quando os manifestantes arremessaram bombas de gasolina em direção aos policiais na cidade de Tuen Mun, e pela noite em Yuen Long.

    Sob forte sol, manifestantes em Tuen Mun incendiaram uma bandeira chinesa e derrubaram cercas de madeira e de metal e tomaram materiais de controle de tráfego e os usaram para bloquear ruas, uma das quais ficou sob chamas.

    Alguns manifestantes depredaram uma estação de trem, desenterraram tijolos e pegaram pedras na linha de trem para servirem como arma. Outros usaram extintores de incêndio contra a polícia, que prendeu várias pessoas.

    Centenas de manifestantes recuaram quando o gás lacrimogêneo foi atirado, espalhando-se sobre uma avenida para depois se reagrupar. Outros se dispersaram em shoppings e ruas paralelas.

    Dezenas de partidários de Pequim destruíram partes do moisaico de papéis colantes que pediam por democracia e denunciavam a intromissão chinesa na ex-colônia britânica, que retornou ao controle da China em 1997. 

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