Chuva se intensifica no Sul do Brasil com alerta para temporais
Chuva intensa e temporais devem atingir o Sul do Brasil nos próximos dias, com acumulados superiores a 100 mm em algumas regiões.
Nos próximos dias, a chuva deve se intensificar nos três estados do Sul do Brasil, acendendo o alerta para temporais. A combinação de sistemas meteorológicos conhecidos, como a atuação de um cavado e o suporte de ar quente e úmido da faixa norte do país, cria condições favoráveis para fortes tempestades, especialmente entre o Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Fatores meteorológicos em ação
A partir desta sexta-feira, a presença de um cavado — uma área alongada de baixa pressão — em conjunto com o transporte de ar quente e úmido proveniente da região norte do Brasil, irá intensificar as instabilidades. Isso afetará, inicialmente, o sudoeste do Paraná e o sul do Rio Grande do Sul. No entanto, a situação tende a se agravar ao longo dos próximos dias, à medida que uma importante frente fria avança pela região.
Esse avanço contribuirá para o aumento das chuvas, principalmente entre o norte do Paraná e o norte do Rio Grande do Sul, onde os acumulados de precipitação poderão ultrapassar 100 mm em algumas localidades.
Alerta para volumes elevados
Como destacado no mapa meteorológico, as áreas em laranja indicam os volumes elevados de chuva previstos, atingindo principalmente o norte do Rio Grande do Sul, o oeste e o nordeste de Santa Catarina, além de todo o estado do Paraná. Este último merece atenção especial, pois os volumes de chuva serão ainda mais expressivos. Na faixa centro-leste do Paraná, os acumulados poderão superar os 100 mm entre sexta-feira e terça-feira.
Figura 1- Acumulado de chuva entre 13 de setembro e 17 de setembro de 2024. Fonte Climatempo
Instabilidade favorecida por frente fria
Quando uma frente fria se encontra com uma massa de ar quente, o ar frio empurra o ar quente para cima, provocando chuvas intensas e ventos fortes. Essa condição tem sido observada nos últimos dias, impulsionada por uma forte massa de ar quente sobre a região central do Brasil e pela primeira grande frente fria de setembro, criando um ambiente propício para a formação de instabilidades severas.