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Presidente da Alesp diz que vai impedir homenagem a Pinochet

Ditadura militar chilena levou 200 mil pessoas ao exílio, torturou milhares e deixou mais de três mil mortos; deputado do PSL quer homenageá-lo no Dia Internacional dos Direitos Humanos

21 nov 2019 - 08h26
(atualizado às 09h14)
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O presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), deputado Cauê Macris (PSDB), escreveu no Twitter que assinará nesta quinta-feira (21) um ato para impedir a realização de evento com homenagem ao ditador chileno Augusto Pinochet, que governou o Chile entre 1973 e 1990.

O presidente da Alesp, Cauê Macris (PSDB)
O presidente da Alesp, Cauê Macris (PSDB)
Foto: Raphael Montanaro / Alesp

"O ato será publicado no Diário Oficial do Estado na sexta-feira", escreveu Macris. Quem marcou o ato solene para homenagear o ditador foi o deputado estadual Frederico D'Ávila (PSL-SP).

A homenagem foi marcada na agenda oficial da Alesp para 10 de dezembro, data que é Dia Internacional dos Direitos Humanos e também aniversário da morte de Pinochet. O evento foi protocolado na semana passada.

Para d'Avila, o ditador chileno "conduziu seu governo de forma brilhante, impedindo que o cenário ditatorial e violador de direitos humanos cubano e soviético da época se instalasse no seio da sociedade chilena". Ainda segundo o deputado, "a visão comunista" não consegue entender "o bem que ele fez àquele país e à América Latina".

A ditadura militar chilena levou 200 mil pessoas ao exílio, torturou milhares e deixou mais de três mil mortos, sem contabilizar os desaparecidos.

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