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Alvo de Carlos, Rêgo Barros diz ter "suporte" de Bolsonaro

Atuação de Rêgo Barros vira alvo de ataques de Carlos Bolsonaro e do secretário especial de Comunicação do governo

22 jul 2019 - 22h57
(atualizado em 23/7/2019 às 09h00)
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BRASÍLIA - Novo alvo do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), o porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, afirmou nesta segunda-feira, 22, ter o "suporte" do presidente Jair Bolsonaro para continuar o seu trabalho. Desde a semana passada, Carlos, o filho "02" do presidente, tem feito críticas à realização de cafés da manhã periódicos de Bolsonaro com jornalistas no Palácio do Planalto. O evento é organizado pela equipe do porta-voz. "Conversamos hoje (ontem) pela manhã com o senhor presidente que nos deu suporte a mantermos esse relacionamento com imprensa, a provermos mais cafés da manhã", disse Rêgo Barros.

O General Otávio Rêgo Barros, porta-voz da Presidência da República
O General Otávio Rêgo Barros, porta-voz da Presidência da República
Foto: Lucio Tavora / Agência O Tempo / Estadão Conteúdo

Para Carlos, porém, os eventos expõem o presidente. "Por que o presidente insiste no tal café da manhã semanal com 'jornalistas'? Absolutamente tudo que diz é tirado do contexto para prejudicá-lo. Sei exatamente o que acontece e por quem, mas não posso falar nada porque senão é 'fogo amigo'. Então, tá, né?! O sistema não parará!", publicou o vereador na sexta-feira, após encontro do presidente com jornalistas de veículos estrangeiros. O evento também já foi alvo de críticas públicas do secretário especial de Comunicação Social, Fabio Wajngarten.

Nesta segunda, Carlos negou que esteja fazendo qualquer tipo de ataque ao porta-voz, mas voltou a criticar o "modus operandis" (sic) da comunicação. "Não critico homens mas modus operandis, me colocando sempre em situações difíceis", escreveu o filho do presidente no Twitter.

Ao ser questionado sobre as falas de Carlos, o porta-voz disse que não iria comentar. Segundo pessoas próximas, ele ficou "chateado" com as críticas e com o resultado do café da manhã de sexta-feira, que foi cercado de polêmicas, como a declaração de Bolsonaro sobre fome no País e desmatamento

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