PF prende ex-presidente do INSS após acusação de fraudes contra aposentados e pensionistas
"Estão sendo investigados os crimes de inserção de dados falsos em sistemas oficiais, constituição de organização criminosa, estelionato previdenciário, corrupção ativa e passiva, além de atos de ocultação e dilapidação patrimonial", diz o comunicado da Polícia Federal
Nesta quinta-feira (13), a
Polícia Federal(PF) deu início à nova fase da
Operação Sem Desconto, deflagrada em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU).
Na ação, agentes prenderam o ex-presidente do Instituto Nacional do Seguro Social ( INSS)
Alessandro Stefanutto. Autoridades investigam um esquema de descontos não autorizados em aposentadorias e pensões.
"Estão sendo investigados os crimes de inserção de dados falsos em sistemas oficiais, constituição de organização criminosa, estelionato previdenciário, corrupção ativa e passiva, além de atos de ocultação e dilapidação patrimonial",diz o comunicado da PF. Em nota, a defesa de Alessandro Stefanutto informou que, até o momento, não teve acesso ao teor da decisão que resultou na prisão de seu cliente.
"Trata-se de uma prisão completamente ilegal, uma vez que Stefanutto não tem causado nenhum tipo de embaraço à apuração, colaborando desde o início com o trabalho de investigação", diz a nota.
Operação da PF investiga fraudes no INSS
Policiais e auditores da CGU cumpriram nesta manhã 63 mandados de busca e apreensão. Além disso, foram cumpridos 10 mandados de prisão preventiva e outras medidas cautelares. A operação foi realizada nos estados do Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal.
👮🚨#OPERAÇÃOPF | PF e @CGUonline deflagram nova fase da Operação Sem Desconto, que investiga um esquema nacional de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões. Foram cumpridos 63 mandados de busca e apreensão, 10 mandados de prisão preventiva e outras… pic.twitter.com/BW638sSy45
— Polícia Federal (@policiafederal) November 13, 2025